A expectativa perante um novo selo que carrega propósito e paixão pelo que se faz é sempre alta. Afinal, são esses projetos que conseguem transcender as fronteiras do convencional e deixar uma marca duradoura na cena musical. Quando em 2020, Maz apresentou o conceito da Dawn Patrol Records, já era possível perceber que um grande agente de movimento do cenário nacional nascia ali.
“Somos do dia e da noite. Da pista de dança e da festa. Da praia e do asfalto. Da natureza e da cidade grande também. Somos da música. Sem rótulos e sem fórmulas, mas da música com verdade”. Com essas palavras Maz definiu o conceito da gravadora em uma conversa com a DJ Mag BR em 2020, mostrando que em seu âmago, o projeto já florescia com uma mentalidade aberta à experimentação e, principalmente, a descoberta da fusão de diferentes gêneros e estilos de vida, desde que eles tivessem uma conexão com a arte e sua expressão.
DJ e produtor do Rio de Janeiro, Thomas Prado sempre apresentou um perfil artístico diferenciado, de alguém que se preocupa e coloca paixão em tudo o que faz. Assim, o artista construiu uma jornada proeminente, conquistando não só o público nacional, mas também mundial com uma abordagem sensível do Afro House, vocais brasileiros, percussões orgânicas, emoção e energia. Por isso, era de se esperar que quando investisse em um empreendimento como esse, o projeto tomaria um caminho emocionante, onde a música se torna um veículo para conectar pessoas e vivências, convidando a todos que buscam uma experiência verdadeira e significativa.
Este objetivo se concretizou em um primeiro lançamento potente, “Cercley”. Assinada pelo próprio headlabel, a faixa trazia os sentimentos e visão do artista após uma edição da Cercle, no Pão de Açúcar, onde ARTBAT esteve se apresentando. Toda a situação foi bem inusitada, já que Maz tinha conseguido o ingresso de última hora que resultou em um dos momentos mais especiais de sua vivência na Dance Music e, posteriormente, na composição desta música, rendendo suportes de D-nox, Durante, Bhaskar, Fancy Inc, Evokings e Antdot.
A ideia da Dawn Patrol sempre foi ser um espaço criativo para Maz, mas seus objetivos também buscavam o crescimento, se unindo a artistas que compartilham o mesmo propósito e fundando um núcleo brasileiro, com uma linhas mais progressivas e melódicas. Após pouco tempo de trajetória e o desenvolvimento, o caminho do selo se encontrou oficialmente com Antdot, que entrou na jogada agregando ainda mais ao projeto.
Natural de Santa Catarina, Bruno Gustavo se alinha perfeitamente ao conceito que Maz vinha incorporando no label. Afinal, o Antdot tem uma abordagem nada convencional que funde estilos como Progressive, Organic e Afro House, mas em uma sonoridade bem brasileira, com percussões de samba e melodias ritmadas, que os levaram a grandes palcos como Hi Ibiza, Tomorrowland, Rock In Rio e mais, além de suportes como Keinemusik e Camelphat.
Maz e Antdot já eram amigos de longa data e, frequentemente, realizavam b2b incríveis. Ou seja, sintonia e conexão não faltam entre eles e isso, mais uma vez, se mostra na trajetória que juntos agora constroem para a Dawn Patrol Records. Isso porque o selo incorpora essa visão criativa dos artistas e também sua assinatura sonora que celebra a pluralidade da música brasileira, refletindo não apenas suas raízes culturais, mas também sua inovação e ousadia na cena eletrônica.
Recentemente, temos visto que tanto Maz quanto Antdot tem se destacado cada vez mais no cenário global, o que adiciona um elemento de expectativa ainda maior em relação ao potencial da Dawn Patrol Records para impactar a indústria musical internacionalmente. Assim, o selo promete não apenas amplificar suas vozes individuais, mas também solidificar uma presença duradoura para a música eletrônica brasileira no mundo.
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