Acompanhar o desabrochar da música eletrônica em territórios tupiniquins é, de longe, um dos maiores privilégios de quem segue apaixonado pela esfera. Mas acompanhar, fomentar e fortalecer é um combo digno de um verdadeiro amante dos ritmos sintéticos.
Assim é Carlos Pires, brasiliense de 45 anos que se estreitou pela e-music precocemente, quando ouvia as rádios com sets mixador por DJs. Aos 13 anos aprendeu a arte da mixagem e nunca mais “largou o osso”.
De lá para cá são pouco mais de três décadas como DJ e uma como produtor, em uma cena completamente cambiável, mas que enlaçou Carlos Pires guiando-o a realização de incontáveis projetos (individuais e coletivos) que resultam em um genuíno incentivo à cena de Brasília.
Control, Dynamic, Odyssey, Not For Me e Supernova são alguns de seus sucessos que lhe renderam feitos como posições avantajadas em rankings do Beatport até suportes de Armin van Buuren, BLANCAh, Benny Benassi, Magdalena, Renato Ratier, entre muitos outros — mesmo.
Ao lado de Hopper, Carlos fundou a Mind Conector Records, gravadora reverberante de potentes nomes nacionais, trazendo à luz um selo com amplo foco em Techno de origem brasiliense.
O aprimorado trabalho de Carlos Pires ganha comprovação em seu último lançamento via Causa Org Records, o mergulho sonoro melódico encorporado nas duas faixas que formam o EP Arcturus revelam que o caminho percorrido ao longo de todos esses anos construiu estável base, possibilitando à Pires alçar vôos mais ousados. O EP, inclusive, chegou a atingir o Top #9 release de Indie Dance no Beatport.
Dessa forma o produtor se prepara para um retorno intenso, que com certeza será acompanhado por sua entrega ilimitada e convicta que o direcionou em sua jornada.
Siga Carlos Pires no Instagram