O DJ e produtor Will Martins a.k.a WLL é um nome que tem chamado nossa atenção. Com base em Los Angeles e profundamente envolvido com sua música, o artista tem um blend sonoro bastante criativo: música eletrônica com uma vibração radio-friendly que traz referências da cena Disco/Funky dos anos 70 e 80, sem deixar de lado o swing e a energia brasileira e ainda colocando as nuances metalizadas de synths que nos lembram Disclosure.
Na bagagem, traz influências da música brasileira de artistas como Marcos Valle, Djavan e Banda Black Rio, e se tratando de música eletrônica, é fã de tudo que é mais “funkeado” ou que tem um “groove”. “Acho que é mais uma questão de estética e movimento pra mim. O fato que minha música soa um pouco como Disclosure é porque eu bebo diretamente da mesma fonte que eles, Uk Garage, French House, Disco… mas não deixo um estilo ou outro me limitar, gosto de explorar novos caminhos na minha música”, explica o artista, que brinca e enquadra sua música como Garage-Funk-House-Brazuca.
Mas mesmo com características tão marcantes, ele deixa claro que não procura se impor barreiras para criar e que espera nunca se engessar, o foco é uma constante evolução. Além disso, costuma dar mais vida às tracks trazendo vocalizações, já tendo trabalhado com as californianas Anna Carmela e Dree Mon, com o artista de reggaeton americano Lj Smooth, com o produtor indicado ao Grammy e Emmy, Bradley Denniston, além da cantora brasileira Issa e do artista Afro-Pop Eduardo Omondi.
“Acima de tudo, nós produtores somos contadores de histórias. Às vezes a trama te faz dançar, rir ou chorar. Acredito que faixas instrumentais têm o poder de fazer isso por si, porém quando incluímos o fator humano no enredo, o impacto é 10x maior. É por isso que eu acredito tão firmemente em colaborações com grandes vocalistas. Eles(as) possuem o poder de levar a sua história além do que você imagina”, afirma o produtor, que mesmo longe do Brasil, mantém contato com seus seguidores por aqui.
Aliás, é um case muito interessante de comunicação pelo viés artístico, já que ele desprende uma energia extra para cuidar dessa área de sua carreira. “Mesmo longe nos últimos 5 anos, o Brasil nunca deixou de ser meu lugar favorito no mundo. A maioria da minha família e amigos estão aí, então pra mim não faria nenhum sentido romper contato com as pessoas que me trouxeram até aqui. Por mais que tudo o que faço é predominante em inglês, tento postar coisas traduzidas o máximo possível e tenho muita vontade de colaborar com um artista brasileiro, cantando em português. Quero muito tocar no BR, já tenho até minha lista de clubs e festas que gostaria de fazer, vamos ver o que 2022 nos traz de presente…”, conclui.
Para conhecer mais o trabalho de WLL, é só acompanhá-lo pelo Instagram