A escalada de Fatsync: retorno ao Tomorrowland Brasil e estreia no Surreal Park marca mais um capítulo do fenômeno do tech house nacional

Tags: , , , ,
Por em 17 de setembro, 2025 - 17/09/2025

Depois de conquistar espaço nos maiores clubes e festivais do país, Claudio Nogueira Barbara — nome por trás do projeto Fatsync — sobe mais um degrau em sua trajetória meteórica. Neste sábado, 20, o artista faz sua aguardada estreia no House Mag Festival, no Surreal Park, em Camboriú/SC, onde comanda o palco Nomad.

Mas não para por aí! Depois de estrear em grande estilo em 2024, o DJ e produtor está de volta ao Tomorrowland Brasil — desta vez como parte do lineup de sábado (11 de outubro), que contará com nomes de peso como ANNA b2b Vintage Culture, Axwell, Dimitri Vegas, Eli Iwasa, Nicky Romero, James Hype e Meduza. Fatsync se apresenta em um B2B com o conterrâneo Malifoo.

Embora o Tomorrowland abra espaço para novos talentos, retornar ao festival em dois anos consecutivos confirma o impacto que o artista paranaense tem causado com seu estilo irreverente e sua crescente base de fãs.

Fatos que marcaram a trajetória

Natural de Curitiba e atualmente residente em Araucária/PR, o artista construiu sua identidade musical apostando em uma fusão energética entre tech house e hip-hop, batizada por ele de “fat house”. Essa fórmula, marcada por grooves intensos, drops impactantes e vocais memoráveis, o levou a assinar apresentações em palcos gigantescos como dos festivais Rock in Rio e Só Track Boa (SP e BH), além de clubes como Greenvalley, Abstract, Park.Art, Field Club, Silk Beach Club e Club Vibe.

Fatsync vem acumulando conquistas notáveis. Em 2023, foi campeão do Circuito Regional de Incentivo à Música Eletrônica (CRIME), feito que o projetou para o radar nacional. Pouco depois, viralizou nas redes sociais com seus drops originais, conquistando milhões de visualizações em Reels e chamando a atenção de gigantes como GORDO, que o convidou para se apresentar em edições da Taraka em São Paulo e Búzios. Também foi reconhecido por Vintage Culture, que o apontou como uma das maiores apostas da nova geração.

Outro marco importante foi o convite da Pioneer DJ Brasil para gravar um set exclusivo em estúdio, consolidando sua imagem como artista inovador e em ascensão.

Faixas que definem seu estilo

Além dos palcos, Fatsync se destacou com produções que traduzem sua essência musical. “F.U.M”, seu maior hit até aqui, ultrapassou 3,5 milhões de streams no Spotify, enquanto “Bed Stuy” já soma mais de 3,3 milhões de execuções. Outras faixas, como “Crazy Rap” e “Doin Nottin” (em parceria com GIU e com mais de 1,1 milhões de plays no Spotify), também se tornaram queridinhas da pista, sempre trazendo o DNA autêntico de misturar elementos do tech house com a cadência e a atitude do rap.

Entre os recentes lançamento está “Baile”, parceria com o duo VOLAC pela ONErpm, uma releitura eletrônica do clássico “Eu Não Sei o Que Aconteceu”, de DJ Mavicc e MC Priscila, com uma pegada atualizada e dançante. Fatsync também se juntou a Maliffo em  “Vem Sentando”, com participações vocais de MC GW e MC Novin, lançada pelo selo Divided Souls Records. 

Seu último lançamento é a faixa “Mister Type” , que marca o seu retorno a gravadora brasileira HUB Records.

Influências e visão artística

O DJ paranaense carrega referências de lendas como Fatboy Slim, Fisher, Carl Cox, Green Velvet e Vintage Culture, mas não se limita à música eletrônica: artistas como Djonga, Black Alien e Tropkillaz também inspiram sua estética e postura no palco. 

E como para ele a construção de um set é praticamente uma narrativa pessoal, prefere tocar solo e valoriza a entrega total ao público.

Curiosidades que revelam sua essência

Atrás das pickups, mantém hábitos pouco comuns na cena: não bebe, não fuma e detesta café, optando por uma rotina saudável e foco total na música. Seu perfeccionismo nas mixagens e a recusa em se forçar a produzir quando não está inspirado refletem uma postura autêntica, que torna cada faixa mais orgânica e sincera. Fora dos palcos, é apaixonado por culinária, enxergando semelhanças entre cozinhar e criar música — ambos, segundo ele, exigem técnica, criatividade e emoção.

It’s all about groove

Tags: , , , ,