A DJ e produtora Marye segue despontando no cenário eletrônico nacional e internacional. A artista, que já lançou em labels importantes como Get Physical, Cocada, Transensations, entre outras, é praticamente recordista de apresentações no D-Edge, somando mais de 15 shows no famigerado club. Além do D-Edge, Marye também se apresentou no CAOS e no renomado XXXperience Festival, onde dividiu palco com os medalhões da cena.
Acumulando cada vez mais realizações, ela comenta: “o sentimento é de muita gratidão por tantas conquistas. São lugares e artistas que sempre sonhei, então me entreguei 1000% e busquei resgatar isso no público. Geralmente essas notícias aconteceram depois ou até mesmo enquanto eu passava por situações pessoais desafiadoras, então acredito que esse é um sinal de que estou no caminho certo”.
É lindo poder vivenciar os resultados após tanto esforço, mas o que vemos através das mídias sociais com fotos de promoção de EPs, fotografias dos artistas e vídeos das gigs, não é nem um terço de todo o trabalho envolvido por trás da tela. Muitos se levam à exaustão com planejamento, preparação de set, produção e ainda tentando vender uma boa imagem para o público e contratantes de que essa é a rotina que sempre sonharam, e de fato, é! Mas não deixa de ser cansativo, como qualquer outro trabalho; nessa hora, será que a positividade e o alto astral ajudam?
Marye refletiu sobre a pressão por resultados e a cobrança da imagem e da positividade nas mídias sociais. “No começo temos que fazer tudo sozinho, e mesmo que a equipe aumente, a fonte principal de criação sempre será o artista. Temos que lidar com a pressão sobre as nossas próprias expectativas, a busca pela perfeição da nossa arte, nossos sonhos e missões, além dos improvisos no palco e na vida. Ser positivo e ter sempre alto astral vão ajudar em qualquer área, tanto a nós mesmos quanto a todos ao nosso redor. Inclusive é a mensagem que levo comigo e coloco isso na minha arte, como no caso da minha música Júpiter. ‘É possível, se acreditar que é possível. Decida viver plenamente’”.
Não adianta ceder a pressão, porque no fim das contas é o artista com ele mesmo e a conexão com a própria essência é crucial para que o mesmo se conecte com sua autenticidade e crie algo verdadeiro, em qualquer área que o indivíduo atue. É isso que inspira o público sedento por conexão e para isso o melhor começo é o desenvolvimento do autoconhecimento, como ela adiciona:
“O autoconhecimento é o mais importante de tudo. Posso dizer que somente a arte conseguiu me mostrar esse lado e consegui captar a minha verdadeira essência nas minhas apresentações e nos meus sons, principalmente a das infinitas possibilidades da vida. Sempre temos que nos lembrar que um lado nunca vai andar sozinho, então temos que buscar o equilíbrio do corpo, da mente e da alma e não esquecer de compartilhar o mais importante, o amor”, ressalta.
A artista também é parte integrante do coletivo britânico Desire e cravou uma jornada importante de auto descoberta não se prendendo a rótulos. Marye destila uma expertise inata que passeia por vertentes como Organic House, Melodic House, Techno, entre outras, mantendo-se fiel a sua originalidade.
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