Alex Dittrich nos entrega um vislumbre de como poderá ser o ano de 2023 em sua jornada musical. Iniciando o ano com o pé direito, o produtor faz seu debut na Time To Dance Rec, label de Doctor Jack. Tudo o que o público quer a essa altura do campeonato é refresco, afinal, o verão brasileiro está aí, mas para Dittrich esse é o cenário certo para lançar “Dance In The Sky” que compõe a obra juntamente com “Give Me A Damn Break”, onde os ouvintes podem impor um espaço para contemplar a música e a si mesmos enquanto embarcam na dança.
O produtor vem de uma leva importante de artistas que seguem fomentando a cena Minimal, Tech e Deep House nacional, e podemos ter amostras disso em suas produções, obviamente, mas nada como saber da fonte o que o inspirou e a importância da obra na vida do produtor: “A ideia principal do EP era usar timbres e uma roupagem mais oldschool na produção das faixas. Se você perceber ambas as faixas tem uma pegada com grandes referências dos anos 90. Esse lançamento é importante pra mim pois destaca algumas habilidades extras nas minhas produções como: Pads cheios de harmonias e emoção, arranjo um pouco fora do padrão e os vocais bem estridentes e que roubam a cena”, explica.
Claro que a curiosidade vai além, em especial para as faixas que são verdadeiros coringas na pista de dança. A faixa título “Dance In the Sky” traz um tom contemplativo que nos permite flutuar, mas ao mesmo tempo, mantém nossos pés bem assentes no chão e ele explica um pouco sobre essa magia que a faixa evoca: “A ‘Dance In The Sky’ foi um desafio em tanto fazer por conta do peso dos strings e o arpejo “brilhante”. Construir um groove dançante em cima de uma faixa tão emotiva foi um baita desafio pra mim, mas no fim deu certo. A dica para EU fazer uma música assim emotiva mas bem dançante é deixar fluir suas emoções e não pensar tanto no mercado em sí. A linha de baixo que vai acompanhando as notas dos pads e uma bateria marcada fez toda diferença na magia final da track”.
Dittrich destaca ainda a importância de se manter certos elementos vivos, como por exemplo, quando entrega um tom nostálgico que configura a era dourada da House Music em “Give Me A Damn Break”, onde utiliza vocais que transporta a pista de dança para esse momento cheio de significado para a história da vertente. “A ideia principal da “Give Me A Damn Break” sempre foi ter um timbre clássico de orgão e uma mix mais “suja” da bateria, características clássicas da house music. O vocal foi a cereja do bolo, pois ele aparece estrategicamente segundos antes de um drop muito enérgico e dançante, fazendo com que a galera dance muito na pista.Eu sou um grande amante da house music e sempre ouço pra tirar algumas referências e dar um toque especial para minhas produções,sejam elas mais pista ou não”, conclui.
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