Timeless 017 | Gromma

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Por em 8 de dezembro, 2022 - 08/12/2022

O conceito de novidade é relativo, quando se trata de música, mais ainda, afinal tudo é cíclico. Essa coluna foi pensada com o intuito de resgatar músicas perdidas nas cases e Hds de DJs nacionais e colocá-las em evidência novamente. Cada convidado recebe a missão de trazer 3 músicas que poderiam estar atualmente em seus sets. Sons que possuem características atuais em seus timbres e arranjos.

Nosso convidado da semana: Gromma

Gromma é um dos artistas mais promissores do estrelado roster na D.Agency. Este curitibano é um exímio seletor de técnica apurada e singular ousadia estilística. Não é para menos que sua residência no D.EDGE, fortaleza de qualidade artística no Brasil, se consolidou rapidamente como um fenômeno nacional, atraindo ávidos amantes da boa música e mantendo-os bem abastecidos com qualidade e diversidade musicais suficientes para saciar suas exigências e necessidades.

The other people place – Let me be me

 Label: Warp Records

Ano: 2001

Warp Records e esse álbum em específico é totalmente essencial quando o assunto é história da música eletrônica. “Let me be me” retrata a era de ouro do electro. Um dos mais belos basslines de todos os tempos. Recentemente, essa faixa voltou para o meu case e uma grata surpresa foi entregar a pista para a Magda na última das vezes que fiz o warm up para ela e ouvir: “Eu amo essa música e ela fez parte da minha vida.” Acho que acertei em cheio!

The Ron Honey Experience – Nightdrive

Label: 7th Voyage

Ano: 1998

Quando falamos em House Music, a década  de 90 sem dúvida alguma é gloriosa. Esse disco já saiu e voltou do meu case algumas vezes. Esses dias estava olhando o Discogs e fiquei surpreso como quão raro esse disco se tornou. Se me perguntarem o que é uma faixa timeless com certeza eu diria que essa seria um belo exemplo de uma obra prima atemporal. 

Ricardo Villalobos – 808 The Bassqueen

Label: Lo-Fi Stereo

Ano: 1999

Essa estará para sempre comigo. Ame ou odeie o Ricardo, uma coisa é inquestionável, essa faixa é de uma genialidade inexplicável e o que ele fez com a mítica Roland TR-808 (a “bassqueen”) é algo surreal. Incrível o sentimento que ela transmite e carrega. Um nível de misticismo hipnótico e emoção engenhosa que consegue me transportar no tempo, seja para um stage de praia ou uma warehouse enfumaçada e sentir o mesmo êxtase de 15 anos atrás. 

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