Conquistando mais um marco em sua trajetória profissional, André Gazolla estreou na G-Spot Records, considerada uma das grandes referências de Tech House brazuca, com os vocais da banda alemã How To Loot Brazil no single “Nymphomaniac”.
Dono de um estilo único, Gazolla passeia do House ao Techno sem se prender a rótulos e gêneros. Marcando seu nome na cena desde 2009, o DJ e produtor coleciona em sua bagagem apresentações em palcos como Rock In Rio e Northern Nights, além de apresentações nos mais diversos spots musicais do globo, com suportes de nomes relevantes como Laurent Garnier, Nicole Moudaber, Sidney Charles, Richy Ahmed, Paco Osuna, Hot Since 82, dOp, Paul C & Paolo Martino, Huxley e Luigi Rocca.
Em conversa com a Groove, André contou um pouco mais sobre suas inspirações no estúdio que resultam em sua qualidade sonora, além de comentar também sobre a produção da faixa com mais detalhes. Confira!
Como surgiu a ideia de produzir “Nymphomaniac“?
Eu basicamente peguei o vocal que já estava pronto e construí toda a música em cima dele. Foi uma faixa bem fluida e gostosa de trabalhar. O resultado final me deixou bastante satisfeito e eu espero que todos gostem também.
Como foi o processo criativo? Enfrentaram dificuldades ou fluiu naturalmente?
Fluiu naturalmente, tanto que a faixa ficou pronta em algumas horas, na verdade, em média, umas 3 horas. Foi simples e divertido, peguei a base do vocal pronto da banda How To Loot Brazil e trabalhei groove e melodia em cima disso, então fluiu bonito. A ideia foi fazer um som pista sem apelar, sem break agressivo, com o intuito de destacar o vocal acima de qualquer outro elemento, com o groove acompanhando… foram apenas horas pra estar pronta!

Qual a mensagem por detrás da letra da faixa?
A ideia é sobre uma jovem adolescente rebelde que só quer se divertir, viver intensamente, sem pensar muito nas consequências. Acredito que nem sempre quero passar uma mensagem na música, cada pessoa vai sentir de uma forma ali na hora, mas pensando nela, me faz lembrar as mulheres mais jovens em sua época mais “rebelde”, dançando, se sentindo livre, sem se preocupar muito com o que os outros pensam.
Como você descreve a sonoridade da faixa e seus elementos?
Ela tem uma pegada de tech house, vocal marcante como elemento principal, e elementos fortes do house como um stab acompanhando o groove quase que o tempo todo, além de muita percussão. Minhas maiores referências são o que eu vivencio, lugares, pessoas, natureza… tudo que eu absorvo no meu cotidiano.

Como surgiu a oportunidade de lançar pela G-Spot e qual a importância para a sua carreira?
Mandei várias músicas para o Axell, manager da label, e essa foi a que mais casou com a ideologia do selo. Acredito que esse lançamento é de grande importância para minha carreira.
O que podemos esperar ainda para 2022?
Esperar uma nova roupagem como artista e na linha de som, devido a pandemia tivemos muito tempo para pensar, refletir e evoluir, então decidi não forçar muito meu lado artístico seguindo tendências do mercado para sobreviver disso, vou fazer com amor e deixar fluir, tentando dar sempre 100% de mim nas produções e apresentações.