A trajetória de Macedo até a sua residência na festa Mínimo, de Santa Maria

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Por em 14 de março, 2022 - 14/03/2022

Entre os talentos do cenário off-circuit do Sul brasileiro está o DJ e produtor Macedo. Agitador de sua cena-natal, no município gaúcho de Santa Maria, Macedo completa 15 anos de carreira na música tendo se apresentado em pistas conhecidas da região, como Moon, Techno Pampa, Aruna, Unity e Beat On Me. Além disso, complementa sua atuação na dance music através do Engenho Club, espaço que conduz junto a Otávio Weis e que já soma apresentações dos principais nomes do underground nacional. 

Atualmente em fase de renovação de seu som e seu aprimoramento em produção musical — no meio de um relacionamento sério com house e techno melódicos — uma boa nova veio em boa hora: Macedo é o novo residente da festa Mínimo, antro dançante da cidade que fomenta o underground em suas edições, trazendo nomes como Cris D, Tonny Rocks, Kotoe, Alex Justino e Hencke. Curiosos pela história de Macedo, decidimos conversar com ele sobre sua caminhada na música eletrônica. Confira!

GRVE: Como foi seu processo de envolvimento com a dance music? Em que momento ficou evidente que a carreira seria esta? 

Salve galera, estou muito feliz em trocar essa ideia com vocês.

Meu envolvimento com a música eletrônica começou pelos anos 2006/2007, quando comecei o meu envolvimento com os CDJs. Naquela época conheci o som da famosa dupla “Deep Dish” formada pelo Dubfire e Sharam Tayebi, lembro de ter assistido uma apresentação deles no litoral gaúcho que me deixou extremamente encantado, acredito que esse foi o momento em que fui conquistado pela dance music.

GRVE: Quais foram os principais obstáculos com os quais você se deparou nessa jornada na música?

Os principais desafios naquela época foram a falta de conhecimento e maturidade. Como as festas de música eletrônica eram escassas aqui na região, eu apelava pra todos os lados, diversos estilos, onde tivesse um CDJ disponível lá estava eu, tinha o pensamento de que o importante era estar tocando, era um “fominha” como todo o DJ iniciante.

GRVE: 15 anos de carreira na música significam muita bagagem. Consegue nos contar três pistas inesquecíveis da sua vida e por que?

Em 15 anos de envolvimento com a música tive muitas experiências positivas, e claro que existem algumas que ficam guardadas na memória, que são:

A edição da Infusion no Olimpia em 2018, teve a minha estreia na Unity em Caçapava do Sul que foi muito marcante também é pra finalizar a edição de retorno pós pandemia da Mínimo, essa foi inesquecível, fizemos a “piscina underground” ferver, essa festa foi incrível.

GRVE: Residências artísticas são um bom formato para criatividade. Pretende fazer experimentações com seu repertório gig após gig?

Com certeza, estou focado nos trabalhos de estúdio para apresentar algumas ideias na próxima edição da Mínimo.

GRVE: Como se deu o relacionamento com a Mínimo e o convite para a residência? 

Sempre fui muito próximo ao núcleo, ao Brandao que é o manager da label. E foi que logo após uma apresentação minha no Engenho Club, recebendo a pista da incrível BLANCAh, o convite veio para integrar o time de residentes da Mínimo.

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GRVE: Como você enxerga a cena de Santa Maria atualmente?

Enxergo com bons olhos, percebo que ano após ano a cena tem se renovado, isso me deixa muito feliz, acredito muito nessa mescla de artistas mais experientes com a galera mais nova que começa curtindo a música eletrônica como entusiasta e muitas vezes torna esse envolvimento algo mais profissional, seja por meio da discotecagem ou pela produção de eventos.

GRVE: O que podemos esperar do seu 2022? Conta spoilers! 

Esse ano tenho priorizado os trabalhos em estúdio, a partir do segundo semestre começaremos a apresentar os resultados desse empenho. Quem sabe surge um Live Act por aí? Será?

Obrigado pelo espaço e pelo bate-papo, forte abraço a todos vocês!

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