Max Styler não é apenas um artista que encontrou sucesso na cena da dance music; ele é um estudo de caso sobre a dedicação singular e foco inabalável. Em uma recente entrevista, quando questionado sobre ter uma alternativa profissional à música, sua resposta é direta e categórica, resumindo a filosofia que o impulsiona desde o início: “Eu nunca tive um plano B”. Essa mentalidade de tudo ou nada não era apenas um ideal, mas o alicerce de sua ascensão. Para Styler, a música começou como hobby, mas logo se tornou algo que consumia e continua consumindo todo seu tempo, simplesmente porque ele ama fazer isso.
Essa dedicação foi construída desde cedo. Styler teve seu primeiro contato com a música por volta dos oito anos, quando começou a tocar guitarra. A paixão se solidificou durante os anos na escola, quando integrou uma pequena banda de rock que chegou a se apresentar em alguns shows locais. No entanto, foi no início do ensino médio que ocorreu uma virada: ele desenvolveu um interesse crescente pela música eletrônica.
Ainda na adolescência, sua entrega já apontava que a música seria sua única via possível. Aos 14 ou 15 anos, seus pais lhe compraram um pequeno controlador Newmark da Best Buy. Com ele, Styler passou a aceitar qualquer oportunidade para tocar: casamentos, bailes escolares, qualquer evento que pudesse surgir. Aos 16, começou a produzir com o Ableton, software que nunca mais abandonou, marcando um compromisso precoce com as ferramentas do seu ofício.
Essa convicção total é o que ele credita pelo próprio crescimento na cena. Styler afirma que, se não fosse DJ, “literalmente não teria ideia” do que estaria fazendo. A ausência de uma rede de segurança transformou o que poderia ter sido apenas um hobby em uma necessidade e em uma “progressão natural” rumo a uma carreira profissional. Inspirado por nomes como Porter Robinson, Wolf Gang Gartner e Boys Noize, o lema “sem plano B” sustentou a paixão que, nos últimos 18 meses, se traduziu em um momento de verdadeira decolagem rumo aos grandes palcos da música eletrônica mundo a fora.
It’s all about groove