Um dos mais destacados artistas de todos os tempos na dance music, um pioneiro e um visionário, estamos falando do Alexander Paul Coe, ou simplesmente Sasha. O galês desembarca pela primeira vez no Surreal Park para comandar o carnaval do clube catarinense cercado de expectativas. Seus longsets lendários no Warung, com uma estreia no carnaval de 2006 tocando mais de 10 horas, viraram lenda entre os fãs de progressive house. Sua última passagem por aqui foi em janeiro de 2020, agora, 4 anos depois, o artista está de volta para estrear na pista Nomad do Surreal. Separamos cinco curiosidades entre diversas conquistas e feitos de sua extensa carreira.
Son Of God?
Em 1994 a revista britânica mixmag publicou aquela que seria sua capa mais polêmica e famosa em todos os tempos. Um jovem DJ, com as mãos juntas em forma de oração, uma aura em sua cabeça e uma pergunta ousada: ‘’Filho de Deus?’’. O motivo? Sasha àquela altura já era um fenômeno pelos clubes da Inglaterra, tocando longsets e arrastando milhares de jovens por todo país para vê-lo fazer mágica através dos vinis de acid house e trance. A devoção era tamanha que ele acabou se tornando um dos primeiros DJs a ir ao estrelato que se tem notícia. Essa história é retratada no livro ‘’Super Stars DJs’’ de Dom Phillips.
Northern Exposure: Um marco no Progressive House
Em 1996, Sasha lançou uma compilação produzida com John Digweed intitulada ‘’Northern Exposure’’, o CD duplo vendeu milhares de cópias por toda Europa e EUA e mais tarde foi considerado pela mídia como a síntese perfeita do que na época estava se chamando de ‘’Progressive House’’. A seleção e a forma de mixar sons com elementos de house, trance, funk e techno, influenciou toda uma geração de clubbers e DJs. Northern Exposure foi nomeado um dos 30 melhores álbuns da Dance Music de todos os tempos pela revista Rolling Stones.
DJ nº 1 do mundo
DJ nº 1 do mundo: Após produzir a faixa ‘’Xpander’’ em 1999, Sasha atingindo fama global ao ser eleito o DJ número 1 do mundo pela revista britânica DJmag. Foi a consagração dele e do estilo que havia criado junto de John Digweed (o Progressive House), como algo tão popular quanto o Trance ou a House Music.
Indicação ao Grammy
Em 2005, Sasha recebeu uma indicação ao Grammy por seu remix da faixa “Watching Cars Go By” de Felix da Housecat, que foi apresentada dentro do seu icônico álbum no Involver. Esse álbum em breakbeat é o favorito de muitos de seus fãs por ser impossível de se ouvir separado, fazendo sentido apenas em sequência.
Um remix histórico
Remix de ‘’Innerbloom’’em 2016, quando a banda eletrônica Rufus Du Sol estava começando a despontar, Sasha remixou ‘’Innerblom’’, com lançamento por sua gravadora LNOE. A música e seu vocal único se tornou famosa nas pistas de dança ao redor do mundo, fazendo o grupo ser mais conhecido dentro da cena underground. O remix, sem dúvidas é o melhor já feito para essa música que cinco anos mais tarde iria se tornar um hit da internet durante a pandemia.
Destaque extra
Em 2009, Sasha foi capa da revista Housemag concedendo a primeira entrevista a um canal de mídia brasileiro. Na época ele estava no auge da carreira e vinha de 3 apresentações lendárias no Warung Beach Club (2006, 2008, 2009).