Trajetória, novo lançamento e trabalho frente à label ORDER: PUKA conta detalhes do atual momento de sua carreira

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Por em 29 de novembro, 2023 - 29/11/2023

DJ, produtor musical, headlabel e produtor de eventos. Em todas as suas facetas, PUKA tem se destacado pela fiel dedicação e amor à Dance Music. Natural de Curitiba/PR, o artista já acumula mais de 15 anos de uma carreira respeitável, que o levou à alguns dos principais palcos da cena nacional, como TribalTech, Green Valley, Warung Tour, Club Vibe, Universo Paralello, D-Edge e mais, além de cruzar fronteiras, em turnês que rodam países como Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. 

Com uma sonoridade criativa e visão inovadora frente às linhas do House e Tech House, com influências diversas que permeiam desde o R&B, Hip-Hop/Rap ao Disco & Funky, PUKA reverbera ainda mais além, imprimindo essa ótica à sua label ORDER, fundada em 2018 em parceria com G. Felix e SOFAT. Nesta breve, mas já marcante trajetória, o selo tem se consolidado pela consistência de seus lançamentos e por abrir espaço para talentos do Brasil e mundo, além dos showcases que já foram realizados em várias edições no Club Vibe, Porto Salvador, Universo Paralello, São Paulo e The Garden. 

E no catálogo e eventos da label, PUKA faz questão de manter uma presença ativa. Inclusive, o artista acaba de lançar seu novo EP “Boogle”, que chegou às plataformas na última sexta-feira (24), apresentando três faixas dinâmicas, que mesclam elementos do House, Jazz, Blues e Disco, a fim de compor uma homenagem à história e à evolução dos gêneros musicais e suas influências através do tempo.

Sobre este lançamento, ascensão do selo e carreira, conversamos com PUKA: 

Olá, Puka! Seja bem-vindo à GRVE! Para começarmos a nossa conversa, gostaríamos de saber um pouco mais da sua trajetória. O que te atraiu para o universo da Dance Music  e o que te mantém nele?

Olá pessoal, muito obrigado. É um prazer enorme estar  com vocês. 

Sempre fui apaixonado por música e o poder que ela tem de influenciar na vida das pessoas, minha mãe costumava ouvir discos e isso me deixava fascinado. Em 2005 senti algo muito forte em meu coração e ali começou algo maior em me envolver mais com a música. Os anos foram passando e fui conhecendo mais o universo da Dance Music, comecei a pesquisar a fundo sobre a história do House e Techno, fiz cursos e comecei a trilhar minha trajetória na indústria. Acredito que o que me mantém nesse universo é a conexão que tenho com muitas pessoas, culturas e a arte. Cada track que produzo tem um pedaço da minha alma para todos que a ouvem. 

Você já acumula uma jornada musical longa, com mais de 15 anos de carreira. Como você analisa a sua evolução musical neste tempo? Suas influências e referências mudaram muito durante esses anos? O que te inspira agora?

Minha evolução musical começou a ser mais intensa quando eu comecei a frequentar  festas, clubes, festivais e analisava tudo o que o Headline fazia naquele momento do seu show.  Minhas referências mudaram sim, e ainda continuam mudando. Eu gosto de experimentar sonoridades diferentes nas minhas produções. Mas uma coisa é certa: a House Music sempre será algo que vocês verão em minhas tracks. 

Por falar em referências, sua identidade musical é bem versátil, abraçando diferentes influências e, neste EP, isso se reforça ainda mais, com uma fusão de House, Blues, Disco, Jazz e mais. Como foi o processo criativo deste EP? O que te motivou a criar produções tão dinâmicas? 

Esse EP é uma junção de elementos, e as faixas fazem uma combinação perfeita. Never Look Down: é um tributo ao jazz clássico, uma faixa que incorpora timbre forte no vocal. Boogie: captura a essência dos anos 80 e início dos anos 90, eu quis trazer algo mais moderno para os amantes da música de todas as idades. 1969: Uma homenagem à incrível conquista do homem na Lua, vocais que capturam um momento emblemático da humanidade, uma narrativa musical que nos leva de volta à era da Apollo. Demorei um tempo para fazer essa combinação perfeita e entregar algo diferente para os meus fãs. 

Qual a proposta deste trabalho e qual mensagem você busca passar com ele?

Minha ideia é sempre trazer uma novidade para as pessoas que gostam do meu trabalho, eu não fico preso a um gênero musical. Quando comecei a produzir as faixas eu queria mostrar para os ouvintes algo que mudou as nossas vidas como a track 1969 com vocais dos astronautas quando foram a primeira vez para a Lua. Seguindo para Boogie da década de 80/90 a época da verdadeira dança, quando as câmeras não eram importantes para um momento na pista. Finalizando com um vocal mais moderno e atual a track Never Look Down é suave mas ao mesmo tempo faz você vibrar com a melodia. Minha mensagem para todos é que sintam a harmonia das tracks desse release. 

O EP também chega assinado pela sua label, a ORDER. Conta um pouco mais da proposta do selo e o que motivou sua criação em 2018, ao lado de G Felix e SOFAT

A palavra “ordem” se origina de uma relação inteligível, estabelecida entre uma pluralidade de elementos; uma organização; uma estrutura; uma organização sistemática de classe e categoria. Com base nessas ideias, a nossa crew busca mostrar a acessibilidade da música na qual acreditamos e sua impactante efetividade nas pistas de dança. A gravadora e label party tem como principal objetivo o diálogo universal, tanto aqui no Brasil, como no mundo todo. Uma das coisas mais singulares sobre a ORDER, é a união de muitos amigos e a celebração da vida, simbolizando os valores de liberdade, respeito, diversidade e solidariedade. 

Em termos de curadoria, como é o processo da ORDER? Vocês mesmo que avaliam as demos? O que vocês buscam para o selo e como um artista pode se destacar para ter uma produção assinada por vocês? 

Como citei na pergunta acima, nossa gravadora tem o diálogo universal, buscamos mostrar acessibilidade nas músicas que acreditamos. Tanto eu quanto meus sócios, gostamos muito de House e suas vertentes. Mas isso não nos impede de lançar outros gêneros assim como já lançamos. Somos um time exigente nas nossas escolhas e somos nós mesmos que avaliamos o que vamos lançar. A melhor forma de um artista ter um release conosco é fazer um som parecido com o que produzimos e tocamos. Dessa forma as portas sempre estarão abertas para todos que gostam do nosso trabalho. 

Nesses 15 anos de carreira, quais foram os os desafios e conquistas que fizeram você chegar neste momento da carreira? 

Minhas maiores conquistas foram tocar em grandes palcos  com grandes artistas, lançar por gravadoras de relevância e ter suportes dos players que admiro. Me considero um cara sortudo por tudo o que já conquistei até agora, viajar e conhecer outras culturas através da música é maravilhoso. O trabalho é constante e com certeza eu tenho sonhos grandes que ainda vou conquistar. O maior desafio é se manter no mercado e fazer um trabalho que as pessoas  admirem o que você faz. Por isso estou sempre renovando e fazendo algo novo para impactar a vida das pessoas. 

E o que podemos esperar de PUKA para este final de 2023 e começo de 2024? Alguma novidade ou spoiler que você pode nos adiantar? Obrigada pelo papo.

O mesmo Puka de sempre, carismático, alegre e com uma sinergia grande com todos vocês. Spoiler: mais uma collab com o MECA. O lançamento pela gigante Watergate Records de Berlim. Mais uma vez confirmado no Universo Paralello ao lado de grandes artistas que admiro e o réveillon com os amigos da tríplice em Atins no Maranhão. A ORDER de portas abertas para os artistas que gostam do nosso trabalho e também vamos ter novidades para as nossas festas. Fiquem de OLHOOOO! =) 

Obrigado pessoal, fiquei feliz em estar com vocês mais uma vez. Até breve. <3


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