Sucesso de Maz mostra a força do DNA da música brasileira

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Por em 15 de novembro, 2023 - 15/11/2023

Pode soar clichê, mas não deixa de ser verdade: o Rio de Janeiro é uma cidade inspiradora e exerce um papel fundamental nas belas criações de autoria de Thomaz Prado, ou melhor, apenas Maz. “Minha música vem da alma, inspirada nas ondas do surf e na diversidade de músicas que ouço”, destaca o artista em sua biografia.

Junto com o belo cenário da cidade como fonte de inspiração, sua vida também esteve sempre muito ligada à arte e à música. Seu pai trabalhava com cinema (e o presenteou com uma guitarra logo aos três anos) e o avô era um aficionado por música, responsável por apresentar muitos dos gêneros que fazem parte de seu background, inclusive o House. 

A banda de rock na adolescência, Dubb, foi uma experiência bacana, mas passageira. Maz se conectou com a música de verdade em 2014 após viver de perto o Universo Paralello. Voltou para casa com a ideia clara de aprender a tocar e produzir, se lançando como artista em 2015. Dois anos depois, ele já apostava na música em tempo integral e seu talento era algo notável, tanto que em 2019 foi convidado para abrir o palco Perry’s do Lollapalooza.

Em 2020, ele idealizou sua própria label, Dawn Patrol Records, onde a liberdade criativa fluiu e as amizades musicais floresceram. Foi por lá que ele lançou o seu grande hit que o consagrou definitivamente como um dos principais artistas de música eletrônica do Brasil: “Banho de Folhas”, remixando Luedji Luna, em abril de 2022. O motivo de tanto sucesso? A originalidade com o toque criativo de brasilidade. O lançamento já tinha pego uma boa tração, mas foi um vídeo do trio Keinemusik tocando o remix em Saint-Tropez, com Drake curtindo o som no backstage, que fez a coisa viralizar de vez. 

“A gente tinha essa proposta de fazer a parada brasileira, mas eu não queria só botar o vocal brasileiro, eu queria que a música toda fosse Brasil, sacou? E aí a gente foi além… Busquei coisas de percussão de carnaval e tal e aí deu esse samba aí! Aí ela meio que surgiu assim”, contou para uma entrevista ao Wonderland in Rave. Mas não apenas Keinemusik, como também Black Coffee, Michael Bibi, Matador, Stephan Jolk e tantos outros artistas deram suporte à track.

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A partir desse trabalho, parece que Maz foi encontrando cada vez mais seu estilo de produção. As músicas que chegaram na sequência, como seu remix para “Todo Homem”, com Antdot, “Ninguém”, com KVSH, e o remix de “Povoada”, novamente com Antdot, refletiram um artista flertando com sons mais orgânicos e tribais, mas sempre melódicos e com doces vocais em português que ornam a vibe sonhadora em meio às percussões do Afro e Organic House.

E esse DNA brasileiro tem feito muito sucesso não só aqui no Brasil, mas globalmente também. Em julho e agosto, Maz fez uma tour pela Europa que passou por países como Suíça, França, Israel, Marrocos, Egito, Grécia, Hungria, Portugal e Espanha, com destaque para sua estreia no Hi Ibiza. Neste mês de novembro, ele está cumprindo uma agenda de 9 datas, enquanto dezembro são mais 6 nos Estados Unidos e outras 10 no Brasil.

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Todo esse sucesso só comprova o quanto a música brasileira tem ganhado atenção de artistas e pessoas do mundo todo. Um legado que começou a ser construído décadas atrás por meio da MPB e da Bossa Nova e que agora vem sendo resgatado com muita classe e autenticidade por produtores como Maz. Pela frente, no dia 17, pela Dawn Patrol, Maz lança mais uma faixa com essas características, batizada de “Brisa”, em colaboração com Jéssica Gaspar e Antdot.

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