Por: Camarão
Fala pessoal, tudo bem? Sou Elton, mais conhecido como Camarão, sou fundador e host do Podcast Time To Talk, atuo como assistente na curadoria do Danghai Club e também colaboro com a página BPM Culture. Recebi um convite da GRVE para contribuir aqui e desejo compartilhar um pouco da minha experiência abrangendo esses canais, todos eles intrinsecamente ligados à música eletrônica.
O conteúdo que vou compartilhar com foi adquirido em conversas com quase 100 convidados que já passaram pelo Podcast, durante as Lives, construí relações que permitem a troca constante de aprendizados. Essa abordagem contínua é crucial, considerando que muitos aspectos evoluem ao longo do tempo, e a música não foge a essa realidade.
De início tenho que destacar que o Brasil é o terceiro país que mais consome Podcasts no mundo, logo não preciso mensurar a sua importância, e se você ainda não consome, pode estar perdendo de ganhar conhecimento, afinal você pode ter uma noção de determinados caminhos que ainda não trilhou e por vezes deixar de “bater a cabeça” onde outros já bateram.
Grande parte dos artistas nacionais que têm conquistado visibilidade, e que já passaram pelo Podcast, demonstram uma habilidade notável em manejar os elementos essenciais para o sucesso. Eles conduzem o próprio projeto como uma empresa, zelando pela parte de marketing e tendo um bom networking com a cena em geral, estreitando relações, e lógico, com uma sonoridade de qualidade, pois música boa é o essencial para iniciar toda essa trajetória.
Em um episódio específico no início da nossa 3ª temporada, com o Classmatic, a discussão girou em torno do artista como uma entidade empresarial. Ele destacou a importância de uma abordagem profissional na construção da persona nas redes sociais. Esse episódio proporcionou valiosos insights, mesmo para alguém como eu, que não é um artista. Portanto, acredito que esses aprendizados se aplicam a diversas estruturas de negócios.
Aproveitando esse gancho, não posso deixar de citar o episódio com seu manager Jonathan Posso, ele conta sua trajetória e a evolução dos seus artistas, sobre o trabalho ser pautado por uma visão de longo prazo, buscando estabelecer bases sólidas para que o artista não seja apenas um fenômeno passageiro nesse mercado.
Outro episódio que tenho que mencionar é um recente que tivemos com a redatora chefe desta revista Tati Blanco, nesse episódio, ela compartilha insights sobre a postura e o contato adequado para artistas que desejam ter seus trabalhos apresentados em mídias especializadas. Isso é de extrema importância, uma vez que, mesmo um artista talentoso, se não conseguir promover efetivamente seu trabalho nas redes, enfrentará um percurso mais longo para alcançar seus objetivos, independentemente de quais sejam.
Poderia citar aqui muitos outros e os insights que tive com cada um, mas vou deixar para ir contando para você aos poucos, ou que você mesmo possa ir lá no nosso canal, absorver um pouco de todo conhecimento deixado pelos convidados que por lá passaram.
Para finalizar, quero lembrar que esta é minha perspectiva. Busque conhecimento para formar suas próprias conclusões. Acredito que, com o tempo, notará que a indústria exige mais do artista e a performance é a essência. Espero que tenha apreciado esta introdução ao meu conteúdo aqui. Agradeço ao convite e à confiança da GRVE
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