Com mais de uma década de carreira, iniciada aos 16 anos como produtor autodidata, o italiano Gabriele Bellotti, também conhecido pelo projeto sonoro Gavril, é seguramente um artista em ascensão.
Seu estilo único de entregar uma espécie de luz aos elementos da House Music embalados pelas profundas batidas de Techno, vem chamando atenção do público e fazendo com que o produtor alcance o devido reconhecimento por lançamentos em labels importantes como EGO Music e Zehn Records, da notável dupla Tube & Berger, entre outros lançamentos de peso para o cenário mundial.
Gavril acaba de estrear no catálogo da Adesso Music de Junior Jack com o potente single “Night In Buenos Aires”, embarcando os ouvintes em uma viagem sensorial por elementos que contemplam o Acid entrelaçado em linhas melódicas e vocais que prendem a atenção da pista. Diretamente de Milão para o catálogo da Adesso, entrevistamos Gavril.
Confira!
GRVE – Gavril é um prazer recebê-lo para esta entrevista! Você começou a produzir bem cedo, quais foram suas influências aos 16 anos e quais foram as maiores dificuldades que superou ao longo do caminho com a produção?
Muito obrigado pelo espaço, é um grande prazer para mim. Comecei a fazer música influenciado por grandes grupos como “Swedish House Mafia”, e artistas individuais como Avicii e Don Diablo. Fiquei tão fascinado com a ideia de fazer as pessoas dançarem e cantarem que comecei a fazer minha própria música. Durante esses anos bati em milhares de portas e na maioria das vezes ninguém me atendeu. É tão difícil ser notado nessa indústria, você tem que ser único e tentar não copiar seus ídolos, criar seu próprio som e escrever sua história.
GRVE – Ao longo da sua carreira quais foram as apresentações que mais marcaram sua jornada?
Quando eu finalmente fiz 18 anos fui para Ibiza durante o verão e uma das minhas melhores lembranças dessa viagem é a primeira vez que entrei no Ushuaia. Naquele dia, lembro que tatuei em minha mente que a música eletrônica seria uma das partes mais importantes da minha vida (também tatuei o logotipo do Ushuaia na minha pele no dia seguinte). Também tenho boas lembranças de todos os meus primeiros “shows” em pequenos pubs da minha cidade com literalmente 0 pessoas e sem dinheiro, eu era um garoto tão assustado e animado ao mesmo tempo.
GRVE – Como você define a evolução das suas produções com o passar dos anos, o que mudou na sua forma de produzir ou na sua visão sobre a música eletrônica?
Quando comecei a fazer música, era um jovem que queria fazer hinos de grandes festivais como Martin Garrix ou Swedish House Mafia até que descobri a House Music.
Mudei meu som de todos esses grandes leads e saws para grooves e baixos.
Aprendi que as pessoas podem sentir a música mesmo que as faixas que estão ouvindo não tenham letras.
GRVE – Você acaba de lançar o single “Night In Buenos Aires”, pode nos contar um pouco sobre seu processo criativo com a faixa?
“Night In Buenos Aires” é uma faixa que fiz em apenas uma noite. Acho que quando você nota que está em um momento criativo, não importa que horas são ou o que você tem que fazer depois, você tem que terminar o que está fazendo. Quando produzi a faixa, queria criar algo que pudesse se encaixar em diferentes momentos da vida clubber, o energético e o descontraído. Também quis criar uma viagem pela música, o arp leva a faixa a um clima diferente na segunda metade da faixa. O nome vem dessa jornada, um passeio noturno a uma boate no centro de “Buenos Aires”.
GRVE – Gavril, muito obrigada por nos conceder esta entrevista! Tem alguma mensagem para o público?
É um grande prazer para mim, muito obrigado pelo espaço que vocês me deram.
Eu adoraria dizer que sou muito grato a todos que dedicaram alguns minutos de suas vidas para ouvir minha faixa. Toda vez que lanço uma música, essa música tem um significado para mim, então espero que as pessoas sintam as mesmas emoções que sinto quando ouvem minhas músicas. Continue ouvindo boa música e muito obrigado novamente. Ciao ❤️
Acompanhe Gavril no Spotify.