São tempos prósperos para Pretty Pink. Com quase 650 mil ouvintes mensais no Spotify e uma agenda bem globetrotter, a DJ e produtora alemã exibiu um grande leque de ideias em seu primeiro álbum, “Born Digital“, que vem com 17 faixas cheias daquela energia de se sentir “voar entre as nuvens”.
Atualmente uma das líderes do Melodic, Progressive e Deep House, sua rotina no estúdio trouxe um apelo contundente, o que a colocou no radar internacional. Neste álbum debut, ela reafirma a sua perspectiva musical, voltada para um balanceamento cuidadoso entre sons comoventes e grooves fortes.
Embora Pretty Pink tenha faixas em labels como Anjunabeats e Embassy One, o sabor é de exibir sua arte na sua própria plataforma, a gravadora Deep Woods, que já ultrapassou cem obras em seu catálogo e ganhou grande reputação. “Born Digital” chega com esse clima de realização, que corrobora o sucesso tanto da artista como da label.
Além de uma pletora de faixas clubber instrumentais e completamente viajantes, o álbum ganhou ainda mais luz através de vocais que não só combinam com a vertente sonora de Pretty Pink, mas parecem ser os instrumentos deles mesmos. Em meio às atmosferas idílicas, recheadas de “altos e baixos” em progressão das produções das artistas, houve também feats com os cantores Christian Burns e Dan Soleil.
Desde a abertura até a última onda sonora emitida, as faixas de “Born Digital” trazem uma conexão intrínseca com o que se precisa em uma pista e trazendo, ao mesmo tempo, sonoridades melódicas grandiosas para nos provocar uma sensação de imersão. Um trabalho feito evidentemente com muita intenção, ouça este espectro de cores e humores dançantes de Pretty Pink:
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