Nascido em São Paulo e morando atualmente em Sydney, na Austrália, Mauricio Traglia, traz em seu extenso repertório um talento nato para descobrir samples atemporais que se entrelaçam na originalidade de suas produções. Variando entre Tech House, House e Hip Hop, o produtor já passou por inúmeros clubes nacionais e internacionais, cravando seu nome na cena eletrônica com sets poderosos e lançamentos prolíficos para o público.
Mauricio acaba de lançar o EP “Gangsta Feelings” abraçado pela gravadora G-Mafia Records, destaque para faixa que entrega o nome ao álbum com uma linha de baixo robusta que pavimenta a jornada para os synths que entregam uma melodia nostálgica e inesquecível.
O artista, que já lançou em labels como Deep Bear, Diskodance Records, Phunk Traxx, Camel Music, entre outras, reafirma sua identidade forte bem fundamentada na estética que resulta da mescla entre Tech House e Hip Hop, trazendo uma lufada de ar fresco para os ouvintes sedentos por novidades. Entrevistamos Mauricio Traglia para saber mais sobre o lançamento, acompanhe:
Mauricio, é um prazer recebê-lo para esta entrevista! Vamos começar pela sua mudança de São Paulo para Sydney, o que mais sente falta quando o assunto é cena eletrônica brasileira?
O que eu sinto mais falta da cena eletrônica brasileira, é com toda certeza não estar sempre tocando em território nacional, com as tracks que venho fazendo, pois o público brasileiro tem uma energia única. Outra coisa que sinto falta é de estúdio com produtores que eu gosto, da química dentro do trabalho, conseguimos hoje em dia fazer música trocando sterms pela internet, mas acho que pessoalmente é muito mais irado, com a energia de outra pessoa no estúdio.
Tendo passado por clubes importantes no Brasil e no exterior, quais foram as melhores experiências que teve na pista com o público ao longo dos seus mais de 10 anos de carreira?
As 3 melhores experiências que tive foi em 2017 na Audio Club em SP em um evento que tinha 3 mil pessoas chamado Pandora, a segunda foi a primeira vez que toquei em Florianópolis em um clube que chamava Bali Hai, energia surreal em 2017, e a terceira melhor, foi me apresentar pela primeira vez em 2018 em um club chamado We love em Sydney, mostrando o Som brasileiro para os gringos e a aceitação sendo grande.
Você acabou de lançar o single Gangsta Feelings pela G-Mafia, conte-nos um pouco sobre seu processo criativo e como se deu sua parceria com a label.
A track “Gangsta Feelings” saiu com uma ideia que tive de um EP, onde as 3 músicas conversam entre si, a primeira faixa que dá nome ao álbum – Gangsta Feelings, é uma track extremamente melódica, sem a capela. As outras duas faixas do álbum não trazem melodia como “No Heart” que expressa o lugar que mais sinto, já “Obscure Mode” é dizer que do meu sentimento tenho um lado obscuro.
Fico muito feliz com a parceria do Ricardo da G-Mafia, que apostou no EP, pois é algo diferente, não é algo que é a mesma fórmula do mais do mesmo.
O que o público pode esperar dos seus futuros lançamentos?
Assinei minha faixa favorita chamada “L.I.F.3” pela gravadora que eu tinha o maior sonho de lançar, do duo Francês Amine Edge e Dance,a CUFF Records, e tenho um lançamento com meu parceiro Raf pela gigante Distortion
Muito obrigada por nos conceder esta entrevista! Alguma mensagem para o público?
Busquem autenticidade e acreditem, o mais do mesmo que todos fazem é enjoativo e não te dá a personalidade que você busca.
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