A timeless tem o intuito de resgatar músicas perdidas nas cases e Hds de DJs nacionais e colocá-las em evidência novamente. Cada convidado recebe a missão de trazer 3 músicas que poderiam estar atualmente em seus sets. Sons que possuem características atuais em seus timbres e arranjos.
Nosso convidado da semana: BLANCAh
“Confesso, sou saudosista. Para mim não houveram anos mais excepcionais em termos de criatividade e ousadia do que os idos de 2012 a 2015. Vimos surgir a leva de artistas que hoje encabeçam o que chamamos de melodic techno. Foram anos em que gravadoras como “life and death”, “minus” trouxeram à luz os pilares desse gênero; Tale Of Us, Vaal, Recondite, Mind Against, que juntos compuseram verdadeiras obras primas. Faixas emblemáticas como “Another Word”, “Concor”, “Serak”, “Atlant”, “Avalon” faziam a diferença no set dos djs mais ousados da época. Era um momento em que o TechHouse da “Suara” e o House borombombom da “bunny tiger” e “Get Phisical” dominavam o gosto popular. Naquela época tudo era “Deep House” no imaginário ingênuo do “grande público” que só queria se divertir. É exatamente neste período que trago minhas maiores referências e para a timeless de hoje escolhi a dedo 3 artistas que seguem atuais na minha case.”
Petar Dundov – Distant Shores (2012)
Começo pela faixa “Distant Shores” do Petar Dundov. Essa para mim é sem dúvida a maior obra prima já composta pelo artista e definiu de forma contundente a minha maneira de compreender a música eletrônica. Sempre que posso encaixar ela nos meus sets, o que para mim é sempre um momento muito emotivo.
Chronophone – Eiffel in love (2017)
A segunda faixa é do Chronophone, se chama “ Eiffel in Love”. Gosto de terminar meus sets com ela ou de jogar naquele momento de criar um respiro introspectivo. Essa seguirá para sempre na minha case.
Kris Davis – Loko (2016)
A terceira faixa é do Kris Davis e se chama Loko.