Indie? German Techno? Electro? Conheça a paleta sonora de KAPP e seu single de estreia, “Burning Lips”

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Por em 20 de janeiro, 2023 - 20/01/2023

A construção de “Burning Lips” single de estreia de KAPP já transparece toda a sua bagagem sonora. Com uma vivência que vai do Post Punk aos mais diferentes estilos do Dance Music, Brenno Balbino, nome por trás do projeto, explora suas influências e referências de maneira inteligente e descontraída, desenvolvendo uma identidade sonora e visual que pulsa originalidade e personalidade. Como resultado, mesmo com pouco tempo, KAPP já mostra coesão em sua marca pessoal, se destacando como um nome emergente. 

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Natural de São Paulo, sua trajetória musical começou ainda na infância, aos 10 anos (começou estudar piano) e aos 16 fez suas primeiras apresentações, na época, como baixista de uma banda cover. Essa veia rockeira dura até hoje, já que depois de passar por bandas de post punk e psychedelic rock, ele aplica suas experiências em roupagens mais fluídas para a sonoridade de KAPP, que também traz influências industriais. 

Criativo e multifacetado, Brenno se liberta em seu processo de criação, e busca combinar elementos de Indie Cance, Detroit/German, Electro, Industrial, EBM, Groovy, African Music e Tribal. Essa paleta sonora diversa que constrói sua identidade sonora já é vista desde os seus primeiros passos como KAPP, em seu primeiro single “Burning Lips”, que conta com uma melodia sombria, feita para as noites e marcada por beats intensos e sintetizadores psicodélicos. 

Para chegar nesta estética, ele conta: 

Quando encontrei minhas atividades com as bandas que participei, decidi fazer minha própria música e quando fiz o primeiro rascunho meu objetivo era de usar elementos sonoridades que mais me atraiam, emocionaram e que rodeavam minha mente por anos, muitas durante toda minha experiência musical, como algumas melodias e ritmos memorizados desde as primeiras aulas de piano na infância. E mesmo que simples ou complexo, tinha que ter personalidade, sensualidade e profundidade, essa foi a ideia. E todas essas sonoridades, orquestradas e dinamizadas,  poderia chegar no resultado que gostaria e imaginava;  breakbeat, com uma mistura de timbres da Dance Music dos anos 80 e 90, sintetizadores rítmicos mas que soam como guitarra elétrica, baixo variando entre groovy/marcado e contínuo/profundo, adicionando percussões sincopadas de timbragem tanto metálica quanto organica., filtros cortando as frequências das ondas distorcidas, e sabendo trabalhar o silêncio, o que é uma das partes mais importantes na minha perspectiva de criação; não somente pensar no que deve estar tocando mas sim no silêncio de cada elemento dentro do seu espaço contínuo de apresentação. Então decidi que essas seriam minhas guias para desenvolver meu caminho estético. Foi quando Burning Lips nasceu, e esse single representa a materialização da minha escolha de direção de conceito estética o que abriu as portas para um novo mundo de possibilidades; usando as ferramentas que possuo diante de todas essas influências e experiências sonoras e de formação musical.

O single dá o tom do que podemos esperar dos próximos passos de KAPP, não só pelo som, mas pelo visual apresentado no clipe, que esbanjam que ousadia, sensualidade, sofisticação e personalidade, adjetivos que prometem ser a marca registrada desse artista, que ainda tem muito para mostrar.

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