Com 16 anos, Henrique Camacho já estava mais do que desperto para a música eletrônica. Em 2013, embarcou em um concurso da XXXPerience em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi e o tradicional club paulistano D-Edge e ganhou. Com bolsa de estudos integral para cursar produção fonográfica com ênfase em música eletrônica, a jornada de Henrique estava prestes a dar grandes saltos.
Recentemente ele realizou sua segunda turnê pela Índia, passando por oito cidades em 22 dias. E também a primeira tour na Alemanha, Argentina, Colômbia e fez sua 4º tour no México. Mas claro que um curso não é o suficiente para alavancar um artista a nível internacional, não é mesmo?
A consistência de Camacho também pode ser notada através de suas composições, que flutuam entre o Progressive Trance e o Hi-Tech, adicionando ainda pitadas de sonoridades as quais já produziu, como Full on, Minimal, Electro House (no início de carreira). Suas faixas de maior destaque são “Sevilla“, além de “Sitar“, “ELORA“, e claro, os grandes sucessos “Contagiante ll“, “Catalunya” e “Maharani Hi-Tech“.
Além de músicas solo, Henrique dispõe de colaborações com Chapeleiro, Mandragora, Raz, reverberando suas composições mundo afora. Inclusive, não levou muito tempo para que o produtor chamasse atenção de algumas festas e eventos consistentes, como Atmosphere Festival, Cyclus Festival, El Fortin, Garden Festival, Moving Festival, Great Indian Gathering (Índia), Psychedelic Circus (Argentina), Ommix (México), Klangwelten (Alemanha) e Techno Privados (Colômbia).
METAMORFOSE
Recém-lançado pela Purple Haze Records, com 8 faixas, o disco é um dos trabalhos mais importantes da carreira de Camacho. “Metamorfose” leva este nome porque ele buscou construir um disco que não seguisse um padrão.
“Metamorfose significa ‘transformação ou mudança completa’, que é basicamente meu set (risos), então fui criando as músicas de acordo com o humor do dia, sem pensar em seguir uma linha de BPM ou vertente. E esse foi o resultado, o álbum tem músicas melódicas, algumas mais sérias e aceleradas, outras com mais explosão, transitando entre o Prog e o Hi-Tech”.
Ouça abaixo: