Biólogo cria primeiro disco vivo com células de levedura

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Por em 23 de agosto, 2022 - 23/08/2022

De fato, Mikael Hwang é um homem de muitos talentos, e seu apreço pelas artes e ciências estão ligados. Lançado pela Universal Music, o recente EP ‘Signal’ de Hwang e sua instalação de arte que o acompanha, demonstraram que mesmo organismos multicelulares microscópicos – neste caso, células de levedura – são capazes de produzir música.

Estreando no Paradise Art Lab Festival 2022 da Coreia do Sul, a instalação “Signal” teve como objetivo, mostrar aos espectadores que o futuro da música pode ser impulsionado biologicamente.

Uma placa de Petri hibridizada especial e uma configuração de disco foram incorporadas a um obelisco no centro da exposição. Dentro havia uma substância proprietária que facilitava a captura das vibrações das células de levedura, permitindo que elas fossem efetivamente transmitidas em áudio reproduzível.

Com a intenção de criar um instrumento totalmente vivo no futuro, Hwang continua ansioso para explorar o que acredita ser uma mudança na relação entre biologia, cultura e artes.

“No futuro, a cultura, seja na forma de música, texto ou imagens em movimento, provavelmente será um campo de batalha para propaganda e narrativas contraculturais”, acrescentou Hwang. “‘Signal’ e afins, esperamos convidar discussões e escrutínios oportunos, preparando-nos com uma linguagem que pode nos ajudar a expressar e entender os novos relacionamentos e definições que teremos com a vida.”

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