Sillaz é mais uma potência do Tech House nacional! Falamos com ele

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Por em 22 de julho, 2022 - 22/07/2022

Aos fãs de Tech House: precisamos falar sobre Sillaz! Tão verdade que decidimos falar diretamente com ele. O artista capixaba tem cinco anos de carreira, pouco diante da dimensão de seus projetos. Ganhador do Remix Contest com a música “Remember” de Kolombo realizado pela Otherwise Records, o capixaba Sillaz vem se destacando no cenário eletrônico com o seu groove cativante e um jeito singular de se expressar nas suas produções. 

Já ostenta suportes de grandes DJs à lançamentos expressivos em selos nacionais e internacionais. Com foco, determinação e um indiscutível talento, Sillaz tem trazido criatividade e personalidade em suas músicas, o que se converte em números expressivos nas plataformas digitais e lançamentos cada vez mais. 

Seu novo lançamento marca sua estreia oficial com um EP próprio pela Otherwise, Like This, recebendo duas faixas. Logo de cara, o artista traz sua energia pujante em linhas de baixo loopadas que se completam com fragmentos de vocais, na instigante faixa-título e que ainda apresenta um remix do francês Malikk. “The Holy Moment” é a segunda potência do material em 130 BPMs ágeis. 

Conheça um pouco mais sobre o trabalho dessa promessa no bate-papo que tivemos abaixo:

GRVE: Olá Sillaz, tudo bem? Obrigada por esse papo com a gente. Bom, vamos do começo: como aconteceu esse encontro com a música eletrônica? E por que o Tech House? 

Sillaz: A minha mãe sempre ouvia música eletrônica na hora de fazer seus exercícios em casa, e eram músicas que eu gostava muito de escutar, isso desde muito pequeno. Sempre fui um ouvinte daquelas coletâneas de rádios “summer hits” . 

Em 2012 eu comecei a ir mais em eventos de música eletrônica, conhecendo novos artistas e procurando sonoridades diferentes… Quando eu ouvi Tech House pela primeira vez eu me identifiquei muito com os elementos orgânicos, groove e vi que ali eu poderia explorar os meus conhecimentos musicais de forma genuína.

Me aprofundei muito na produção musical quando fui morar em Curitiba no final de 2015, e lá fiz um curso de produção musical com o Produtor de Techno Dante Pippi. Foi um período intenso até que em meados de 2017 eu comecei a soltar as primeiras músicas que eu tinha produzido no gênero Tech House.

GRVE: Antes dos beats eletrônicos, você tem outro contato com a música em geral? Algo que te marcou nessa jornada até aqui e que tenha sido influência pra te fazer peitar uma carreira artística?

O amor pela música veio de berço principalmente pelo meu pai, que é violonista erudito. E na minha adolescência eu entrei pro grupo de louvor da igreja pra tocar guitarra, e lá aprendi a tocar outros instrumentos como bateria, percussão, baixo e a cantar . Toquei por anos lá. De lá pra cá toquei em algumas bandas de rock, reggae e surf music da minha cidade, e essa bagagem me deu um big suporte na hora de produzir. Mas tive dificuldade como acredito que todo mundo teve no início, é um processo lento e você tem que estar disposto.

GRVE: Você tem conquistado números relevantes de streaming. Em sua opinião, isso se deve a quais fatores? 

Acho que é fruto de muito amor pelo que faço, respeito pelo público que me acompanha e curte o meu trabalho, que é a minha vida. O prazer de entregar sempre o meu melhor, com o objetivo de cativar as pessoas. E uma estratégia de marketing dando esse suporte levando para mais pessoas a nossa arte!

GRVE: E como é o ritual para a produção? O que e quem te inspiram nestes momentos designados para a criação musical?

Além do clássico cafezinho, estar bem mentalmente para mim é necessário para conseguir criar. Degustando um bom café, ouvindo algumas referências, brincando com alguns samples e testando alguns synths novos, sempre acaba saindo algo bacana possível de se tornar uma bomba. 

As vezes vou pesquisar na minha biblioteca de samples e acho vocais que também me dão insights de drops e breaks, e daí eu começo a transportar a ideia para um projeto.

GRVE: Por falar nisso, você tem um retorno na Otherwise com seu novo material, o Like This. Conte-nos sobre o processo com a gravadora e o que vamos encontrar ao ouví-lo.

Essa conexão foi algo inédito na minha carreira. O EP foi assinado ao vivo numa live onde o time da Teamwork 360 (Fran Bortolossi, Kolombo e Loulou Players) estavam escutando demos. Ali mesmo na live, escutando a “Like This” o Fran disse: “Oh Sillaz, pode mandar essa ai para a Otherwise!” Logo depois ouviram a “The Holy Moment” e assinaram também. Ouvir isso e ver os caras vibrando com o som é algo que me emociona toda vez que revejo as imagens, porque sou muito fã dos caras, e isso significa muita coisa para mim! 

As duas faixas do EP mesmo foram situações onde eu encontrei os vocais na minha biblioteca de samples e me deu gatilho dos drops e eu corri pra criar! Nesse EP tem muito groove envolvido. “Like This” é uma track com um groove envolvente, a minha queridinha. Já a “The Holy Moment” é uma track mais pegada, peak time total. Pra ferver a pista! 

GRVE: Teve um remix de um artista francês também, né? Como rolou essa conexão e o que você achou do resultado final?

O Fran curtiu real a “Like This”, já tocou algumas vezes, e um dia me disse: “Vou mandar para o Malikk, talvez ele faça um remix pra incluir no EP!” Eu sou muito fã do Malikk, conheci o som dele em 2015, esse cara tem o groove, e usa uns timbres muito loucos, referência total!! Ele curtiu a ideia, e fez um remix que meus amigos… Só agradeço pelo presente!

Me sinto grato à Otherwise por apoiarem o meu som e por essa realização pessoal e profissional pra mim que é  ter uma referência como o Malikk remixando uma track minha!

GRVE: E os planos presente, futuro, como estão? Onde devemos ir para ver Sillaz em ação?  Obrigada!

O plano é o de sempre, continuar evoluindo! Pra quem ainda não me conhece, sou de Vitória no Espírito Santo, e tenho tocado regularmente no principal Club de Vitória, o TORO CLUB, e em festas da região aos finais de semana. Ainda não tive a oportunidade de tocar fora do meu estado, é mais um passo a se conquistar! Se você que tá lendo esse bate papo aí, e quer conhecer melhor o meu trabalho, colar em algum evento, é só me acompanhar no Instagram, eu sempre divulgo todos os eventos por lá e, todos os meus sons estão no Spotify, além de uns gifts Free que a djzada gosta, de vez em quando rola la no Soundcloud, então sigam lá também!

Eu agradeço a vocês da GRVE pelo espaço para divulgar o meu trabalho e contar um pouco da minha história!  <3

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