2022 representa um ano de grande transformação para Andre Guarda. Durante os tempos mais complicados da pandemia, o DJ e produtor — que também integra o duo Dashdot — já havia lançado algumas faixas. Mas suas duas mais recentes, “Virgo” e “Supercluster”, dão todo o spoiler possível do caminho que pretende seguir: elevar o muitas vezes saturado Tech House nacional para um lugar de mais musicalidade, melodiosidade e experimentação.
Ele não esperou um dia após os 18 anos para começar a tocar. Dois anos mais tarde já mexia nos estúdios. Como o artista já tinha familiaridade com a música, por influência da família, o caminho natural foi dedicar-se completamente à arte até culminar no sucesso completo do Dashdot, este que cruzou fronteiras geográficas, digitais e musicais absurdas em uma década de existência.
Se Andre Guarda representa um projeto mais pessoal para ele, faz sentido que queiramos entrar em seu estúdio. O seu antro musical é onde ele pode expressar-se de várias formas, seja com sua guitarra por cima de bases de jazz, seja experimentando beats e melodias para suas faixas solo. O DJ e produtor falou um pouco para a GRVE sobre alguns dos instrumentos que ele tem utilizado na criação das novas faixas.
Andre Guarda
O Minimoog Voyager é um sintetizador clássico, desenvolvido por Bob Moog em 2002, e tem uma história fascinante por trás de um instrumento com inúmeras funções e recursos.
O conversor Hilo Lynx é um equipamento que chegou a pouco tempo no meu home studio. Ele faz o processamento de áudio de forma perfeita, extraindo maior qualidade possível.
A Apollo 8 é uma interface de áudio que transforma e dá qualidade pro áudio que eu quero captar ou gerar. Serve para gravar os instrumentos que tenho disponível, principalmente o Voyager, o mic AKG, Fender Stratocaster (custom shop), Fender JazzBass, Fender Precision e o bass Music Man.
Tem também o Juno DI, que uso quando preciso de instrumentos como Piano ou de metal.
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