10 momentos marcantes do DGTL São Paulo 2022

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Por em 18 de abril, 2022 - 18/04/2022

O sábado, 9 de abril, foi uma data importante para o DGTL São Paulo, não só pelo retorno após o período pandêmico, mas também por marcar a primeira edição do festival holandês sob os cuidados dos experientes produtores Edu Serena, Edu Poppo e Silvio Conchon. Assim, desde quando o festival foi anunciado, em dezembro de 2021, muitas expectativas foram criadas e agora podemos dizer que todas foram superadas.

A edição brasileira marcou a abertura do calendário de eventos do Digital em vários países. Além do Brasil, o festival também é realizado em Barcelona e na Holanda, com sua edição principal, mas já ultrapassou fronteiras com edições no Chile e Israel . O DGTL carrega em seu DNA um conceito industrial que une arte, tecnologia e sustentabilidade, foi sob esses pilares que a edição brasileira ganhou vida no Pavilhão do Anhembi, no dia 09 de abril. Das 16h do sábado às 8h do domingo (10), o público pode acompanhar uma experiência musical enérgica criada pelos 26 artistas presentes nos palcos Generator, Modular e Frequency, com grandes nomes internacionais, os “heróis” nacionais e aqueles que ganharam a oportunidade de abrir os stages através de uma campanha criada pelo DGTL. 

Essa edição entregou tudo o que podia e certamente ficará na memória do público. Para contar um pouco como foi essa edição, listamos 10 momentos marcantes do DGTL São Paulo, confira abaixo:

1 – Espaço e estrutura

Nos últimos anos, o festival foi realizado aqui no Brasil em galpões e antigas fábricas, o Anhembi, com certeza foi uma escolha acertada, sendo um dos espaços mais adequados para esse tipo de evento com pegada industrial, tanto por ser um espaço arejado até a boa estrutura de banheiros. A organização soube aproveitar muito bem o ambiente do pavilhão para erguer a estrutura do festival, posicionando os três palcos para que não houvesse interferência de som. Além disso, o festival contou com várias opções de bares diferenciados, como dos patrocinadores do evento Heineken, Ballantines e Red Bull. Os caixas móveis estavam espalhados por todo o festival, sem nenhum momento de fila  e os banheiros estavam por toda estrutura do Anhembi, assim como banheiros químicos para complementar. A área  de alimentação foi bem planejada com opções variadas de comida vegana e vegetariana. 

2 –  Organização

Uma das polémicas que ficou em torno da edição de 2019 foi a organização do festival, que gerou alguns transtornos para o público. Devido a isso, aconteceu a troca de produtores responsáveis pela edição brasileira. Durante todo o pré-evento os organizadores deixaram claro que não estavam medindo esforços para entregar uma edição inesquecível para o público e de fato isso aconteceu, desde um grande número de pessoas trabalhando nos bares e caixas para evitar filas, até o profissionalismo dos funcionários, que no geral eram sempre solícitos e educados. 

Outro destaque para organização, foi a preocupação com a imprensa que trabalha em todos os festivais com poucos recursos, este ano pode desfrutar de uma organização de entrevistas pontuais e uma sala de imprensa com o conforto merecido.

Copo Sustentável DGTL – Foto: @stpdenilsonphoto

3 – Ativação TicketSwap

Um dos pontos que o público mais circulou durante o evento foi a ativação da plataforma de ingressos TicketSwap, o espaço serviu para muitos fazerem aquele registro no festival. A plataforma holandesa iniciou sua operação no Brasil neste ano, um dos diferenciais que a empresa oferece é possibilidade do usuário revender o ingresso comprado na plataforma. Assim, oferece um ambiente seguro tanto para quem precisa vender o ingresso, devido a algum imprevisto, como para aqueles que querem comprar, evitando golpes. A ativação da TicketSwap foi projetada pelo talentoso Muti Randolph, que explorou a interseção de luz, espaço e tempo para criar uma instalação imersiva. 

4- Design do Palcos

O que chama sempre atenção no Digital é sua imersão do público em seus palcos. Os famosos Modular, Frequency e Generator. Esse ano vimos uma experiência audiovisual incrível que arrebatou o público em todos os palcos. Destaque para o Modular que com seus leds montados dentro de um modelo simples, criou uma viagem indescritível em todas as apresentações, com o vislubre de várias projeções que embalavam cada set. Outro destaque que não podemos esquecer de cada palco é a flexibilidades de acesso para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

5 – Suze Ijó & Fafi Abdel Nour no Frequency Stage

Uma das primeiras apresentações que chamou atenção foi dos holandeses Suze Ijó e Fafi Abdel Nour, co-fundador do HOMOOST, um conceito queer em Groningen, Holanda. Acostumados a tocarem sozinhos pelas pistas mundo afora eles foram escalados para um B2B no DGTL, a sintonia dos dois foi incrível e eles entregaram uma apresentação pulsante com uma mescla de sonoridades da House Music. 

6 – Murphy no Generator Stage

O que falar dessa lenda brasileira? Não consigo achar palavras no dicionário para descrevê-lo e nem explicar o quanto eu sou fã e o admiro. Já tive oportunidade de ver o Murphy tocar em diferentes pistas e horários, por isso no DGTL a ideia era pegar somente um pouco do final do set, para conseguir acompanhar outros artistas, mas uns minutos antes dele começar a tocar eu estava passando pelo Generator e seu início nos decks me pegou de jeito, o que posso concluir é que da sua introdução até a sua última faixa eu não consegui sair do Generator, foi o único set que eu vi do começo ao fim, o jeito que ele trata os CDJs é diferente! 

7 – Len Faki no Modular Stage

Len Faki, era mais um alemão escalado para o festival, aliás acredito que o line-up trouxe mais alemães do que qualquer outra nacionalidade (fora os brasileiros, claro). Logo no início, ele já mostrou porque é um dos artistas mais aclamados do mundo, sendo considerado uma lenda do techno. Sua apresentação foi um verdadeiro passeio pelas batidas 4×4 do Techno e durante todo o seu set a pista se tornou um salão de dança, era difícil ver alguém parado, com certeza este foi um momento marcante não apenas para mim, mas para todos que estavam curtindo sua apresentação

Foto: @guilhermeoliveira85

8 – The Blessed Madonna no Frequency Stage

Conhecida por sua forte ligação com o house, The Blessed Madonna soube trazer um som ideal para o fechamento do Frequency. Sua apresentação foi arquitetada sob um equilíbrio perfeito entre faixas antigas com cara de novas e faixas novas com ar vintage. Sua versatilidade dentro de um alto astral característico, formou um dos momentos mais quentes do set, mandando o remix da faixa “Another One Bites The Dust”, da banda Queen; já o fechamento da sua incrível apresentação foi com a faixa “Inspector Norser”, de Todd Terje. 

Foto: @pedrofatore_

9 – I Hate Models no Generator

Um dos nomes mais aguardados para o festival, I Hate Models, o menino misterioso que arrebata a pista com seu set escuro e profundo, subiu ao palco do DGTL e mandou seu set  intenso misturando Full On, a pegada psicodélica do Trance, ao Techno, fazendo a pista tremer, principalmente na Track Tebra-Rod (Electric Universe Remix). As batidas de 150 bpm levaram os Techneros de platão ao universo Trance sem perder o embalo da dança.

Foto: @pedrofatore_

10 – SPFDJ no Generator

Uma abertura impecável marcou a entrada de Lina Jonsson na noite. Seu som que foge de todos os padrões, marcou sua identidade sonora. A sueca arrebatou a pista no seu set e viajou entre o Techno, Trance e Acid, fazendo o DGTL SP alucinar.

Agora queremos saber de você: quais foram os seus momentos marcantes do DGTL São Paulo 2022?

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