Para a nossa alegria, a tradicional festa Levels aguarda seus convidados para mais uma super edição, com direito a after oficial e o belo ambiente da Marina Navegantes, em Porto Alegre. Desta vez, trazendo Gui Boratto praticamente como “reparação histórica”, já que o consagrado artista paulistano espera para fazer sua estreia no evento há dois anos, quando o mundo parou para apartar o covid.
Um fator inegável sobre a qualidade do trabalho de Gui Boratto envolve sua profunda dedicação, ao longo de toda a sua carreira, em construir um escopo de elementos musicais que tornam suas produções únicas, mesmo que ele passeie por diferentes gêneros. Esta característica de apresentar uma identidade sonora que te faz identificar que aquele som trata-se de Gui Boratto com tanta facilidade quanto uma inteligência artificial levou o artista a uma alçada de respeito entre a comunidade dance nacional e internacional.
Gui esteve envolvido com o almejado selo Kompakt, de Mathias Meyer, desde os primeiros anos de sua carreira. De lá saíram pérolas musicais como “Beautiful Life”, “Azzurra” e “No Turning Back”. Já nos anos 2000, Gui Boratto aparecia com destaque em rádios do Brasil inteiro, crescendo sua base de fãs exponencialmente sem sacrificar seus valores e intenções sobre seu trabalho com a música. Hoje segue com lançamentos refrescantes de tempos em tempos, além de ser o boss da D.O.C. Records, selo que foi fundamental no desenvolvimento de carreiras como a do L_cio, Elekfantz e o próprio Gui.
Sua relevância como produtor trouxe caminhos de grande gratificação para sua caminhada no cenário, tendo sido convidado para remixar uma nata musical que vai de Goldfrapp e Massive Attack a Pet Shop Boys e Chico Buarque. Ainda hoje segue inovando, já que Gui Boratto foi o primeiro artista a lançar uma live usando a tecnologia Dolby Atmos, esta que proporciona tridimensionalidade à paisagem sonora eletrônica tradicional. Se Rita Lee e Roberto de Carvalho recentemente renderam-se à dance music, foi graças a ele, através da faixa “Change”.
Antes de tudo, Gui Boratto não se considera um DJ per se, pois não tem o hábito de tocar com o uso de equipamentos de discotecagem tradicionais. Outro ponto importante de seu live act é a possibilidade de modular e [re]transformar suas faixas como bem entender, contando com um conjunto de apetrechos eletrônicos cujo manuseio simultâneo só se sucede para quem dedica anos de prática à arte.
Um live act deste nível, com tamanha autenticidade em produção, traz prestígio, mas grande responsa, pois é a partir das renovações ao vivo de seus clássicos, criação de momentos-surpresa e a apresentação de faixas inéditas que Gui Boratto pode garantir que a experiência de assistir a um de seus shows seja a mais memorável possível, fato consumado por seu currículo de apresentações que inclui todos os cinco continentes do planeta.
Em entrevista sobre seu trabalho para o canal Commun Unity, Gui Boratto resume-se perfeitamente: “tenho esta paleta bem colorida. Tudo o que não sou é monocromático”. E é assim, movimentando a pista do alto de sua incrível experiência como produtor e exímia construção ao vivo de suas faixas, e com a garantia de inúmeras faixas inéditas produzidas em período de lockdown, que o artista nos espera à beira-mar em Porto Alegre neste fim de semana. Saiba mais sobre o evento clicando aqui.
GUI BORATTO live at FORTE DE ANHATOMIRIM – COMMUN Unity tv EP01
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