GRVE entrevista: Pretty Pink

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Por em 31 de março, 2022 - 31/03/2022

A chefe da Deep Woods, Pretty Pink, segue pavimentando seu caminho promissor como uma artista globalmente estimada dentro do universo da música eletrônica. Capa da edição impressa da Mixmag Brasil, em 2021, a alemã tem se consolidado firmemente nos últimos tempos. No final do ano passado ela passou a régua com o trio indicado ao GRAMMY, Above & Beyond, fazendo o remix para Every Little Beat. 

Além disso, recebeu algumas condecorações internacionais enaltecendo seu trabalho no cenário, como Melhor Artista Revelação Nacional’ nº 1 de 2021, na Faze Magazine e claro, chegou também ao topo dos charts de Progressive House no Beatport, com Pure, onde ficou por seis semanas. 

Esse ano a talentosa artista dará mais alguns passos importantes em sua carreira: seu primeiro álbum autoral assinado pela gigante Anjunadeep e passagens em diversos grandes festivais pelo mundo, como o Tomorrowland. Com tanta potência assim, decidimos bater um papinho com ela e entender mais sobre sua história que parece viver um incessante movimento de expansão e falar sobre as novidades do momento. Vem ver!

GRVE:  Olá Pretty Pink, como vai? Que honra poder falar com você. Bom, ao olharmos sua carreira hoje, a impressão que temos é que você se encontra em uma expansão contínua. Mas, sempre foi assim? Como foi o início dessa trajetória?

Pretty Pink: Nem sempre foi assim, e foi um longo caminho até aqui. Meus primeiros passos na música eletrônica como DJ foram em uma pequena região da Alemanha (Europa) chamada de montanhas ‘Harz’. Com o passar dos meses os shows foram aumentando e os menores se transformaram em shows em clubes maiores, e depois em festivais. Durante este tempo senti o desejo de criar a minha própria música, que também posso tocar. E assim me tornei produtor. Desde a minha juventude me interesso por música, arte, design e processos criativos. Ainda me lembro que costumava trabalhar em panfletos para discotecas e clubes depois da escola. Então sempre tive várias ligações com a cena musical e meu fascínio foi crescendo aos poucos – mas firme. Foi um momento emocionante para mim e o início de uma jornada fantástica.

Você lidera sua própria gravadora, a Deep Woods, o que especificamente você está buscando em termos de curadoria para lançar ali? 

Minha paixão por estar na estrada e me inspirar em coisas novas também foi a ideia inicial para o selo. Aqui eu quero ter minha própria plataforma para viver minhas ideias criativas por um lado, mas por outro lado eu também quero dar uma chance aos jovens artistas e apoiá-los. Além do meu selo Wanderlust também tenho o selo Deep Woods. Com este novo selo quero dar ao meu amor por produções melódicas profundas e ao mesmo tempo progressivas mais espaço e a possibilidade de crescer.

Por falar na gravadora, você está lançando Gazer (Through The Night), conte-nos um pouco sobre este release.

Sim, depois do meu último remix para o trio indicado ao Grammy Above & Beyon eu lancei Gazer (Through The Night). Uma poderosa produção melódica de techno e house com sintetizador infeccioso, que eu amo tanto. Eu tentei pegar uma batida edificante e acumulações pulsantes. A faixa já existia em versão instrumental, mas agora vem com a palavra falada de um Poeta radicado em Nova York. 

Sabemos o quão importantes é termos mulheres figurando posições importantes na cena mundial. Como foi pra você essa sensação ao se encontrar no chart de Progressive House por tantas semanas e receber tantos grandes suportes?

É sempre uma sensação fantástica receber tanto apoio dos fãs. Espero que isso motive outras mulheres a realizarem seu potencial em qualquer campo e a acreditarem em si mesmas.

E para fechar: você está preparando seu novo álbum pela gigante Anjunadeep, antecipe para gente alguns detalhes sobre esse processo, o conceito, a gravura desta gravadora tão renomada e etc.

Há muito tempo venho brincando com a ideia de produzir um álbum. Portanto, já me fiz em tempos de pandemia, rascunhos e primeiras ideias anotadas, das quais surgiram então produções concretas. Já estou incrivelmente ansiosa pelo álbum, que provavelmente será lançado no 2º semestre do ano. Ele conterá vários componentes, como Melodic House & Techno, Progressive e Deep House.

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