5 festivais que poderiam voltar a ser realizados no Brasil

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Por em 9 de fevereiro, 2022 - 09/02/2022

Não há dúvidas do quão calorosa é a cena eletrônica no Brasil. Além de contar com grandes clubes, artistas talentosos e roteiro de grandes artistas internacionais, a cena eletrônica brasileira sempre contou com grandes festivais. Tem os figurões que ajudaram a moldar a cena por aqui, como XXXPerience, Tribe, Tribaltech, Universo Paralello, e os mais recentes como Warung Day Festival, D-Edge Festival, DGTL, Time Warp e outros. E existem aqueles que atraiu milhares de pessoas e deixaram saudades, porque já não são mais realizados.

Então aproveitando que 2022 está sendo o retorno de alguns festivais, que tiveram que ser adiados devido a pandemia, resolvemos fazer uma lista com 5 festivais que poderiam voltar a ser realizados no Brasil.  Confira abaixo:

Creamfields

A cultura musical na Inglaterra é algo grandioso, apesar de ser sempre lembrado como o país do Rock, foi lá que surgiu um dos festivais mais inovadores de música eletrônica, o Creamfields. Sempre quebrando barreiras, o festival começou a ser realizado em diversos países, tendo sua estreia no Brasil em 2004. Por aqui, o festival fez um verdadeiro tour por algumas cidades, sendo Curitiba a receber a primeira edição desse evento multicultural. Posteriormente foi a vez de Belo Horizonte e Rio de Janeiro serem as sedes do festival, até que em 2011 passou a ser realizado somente em Florianópolis. Na capital catarinense foram 5 edições, a última foi realizada em 2015. Above & Beyond, Art Department, Deadmau5, DJ Sasha, Hernan Cattaneo, Jamie Jones, Laurent Garnier, Luciano e Tale of Us eram alguns dos nomes responsáveis pela parte musical do Creamfields.

Dream Valley

O Green Valley sempre foi o destino certo para um bom amante da música eletrônica, o super club de Camboriú sabe proporcionar uma experiência inesquecível para seus frequentadores.  Em 2012, O Green Valley resolveu contar um novo capítulo em sua história: a realização do seu próprio festival, o Dream Valley. O evento foi o maior festival de música eletrônica de Santa Catarina, atraindo mais de 40 mil pessoas. Eram dois dias de muita música com grandes nomes do mainstream e underground como Armim Van Buuren, David Guetta, Dixon, Dubfire, Calvin Harris, Loco Dice, Magda, Sven Vath, Tale Of Us, Zedd, entre outros. O festival, que era realizado no Beto Carrero World, tinha um grande potencial por toda a experiência que o evento proporciona, mas acabou sendo realizado somente duas vezes, em 2012 e 2013.

Dekmantel 

Alguns podem não saber, mas o festival holandês Dekmantel começou como um selo em 2007. Foi só em 2013, que a marca fundada por Thomas Martojo e Casper Tielrooij, (Dekmantel Soundsystem) se transformou em um festival. Rapidamente o evento se tornou um dos principais da cena eletrônica, respeitado e adorado não apenas pelo público, mas também pelos DJs, artistas e crítica especializada. Em 2017, o Dekmantel realizou sua primeira edição fora da Holanda, o local escolhido foi São Paulo. A primeira edição contou com 54 artistas, divididas em duas edições diurnas no Jockey Club e uma noturna na Fabriketa. A primeira edição brasileira foi muito elogiada por todos, o cuidado com cada detalhe, com a organização, mostrou que o evento não estava pensando somente em surfar na onda do nome do festival, mas sim em oferecer uma verdadeira experiência para os clubbers. A segunda edição do festival foi muito aguardada por todos, os ingressos esgotaram em menos de uma hora. Dessa vez, o evento foi realizado em um novo local: o antigo Playcenter. O festival foi comandado por 76 artistas, mas infelizmente essa foi a última edição por aqui.

Skol Beats 

Com o slogan “a festa mais contagiante do planeta” e considerado o melhor festival de música eletrônica que o Brasil já teve, o Skol Beats começou a ser realizado em 2000 com a intenção de promover a marca e produto de cerveja Skol. No início, o festival contava com três edições, a principal em São Paulo e as versões menores, que foram realizadas em Curitiba e Rio de Janeiro. Mas, a partir de 2002, o evento passou a ser realizado somente em São Paulo. Com palcos focados no Drum ‘n’ Bass, House, Jungle, Techno e Trance, o Skol Beats reunia diversos medalhões internacional em seu line-up, como Roger Sanchez, Richie Hawtin, John Digweed, Paul Oakenfold, Armand van Helden, Frankie Knuckles, Jeff Mills, Derrick May, bom a lista de nomes é grande. 

O evento era tão aguardado pelo público que algumas edições os ingressos esgotaram em menos de 24 horas. O Skol Beats teve diversas edições marcantes como a de 2007, ano que foi considerado o maior festival de música eletrônica do mundo, com 207 mil metros quadrados de festa, 90 atrações e público de 59 mil pessoas. Apesar de todo o sucesso em volta do festival, o Skol Beats chegou ao fim em 2008, a partir daí a Skol decidiu realizar o Skol Sensation.

Tomorrowland

O Tomorrowland nasceu no ano de 2005 em Boom, uma pequena cidade, com pouco mais de 20 mil habitantes da Bélgica e cada edição atrai pessoas de vários cantos do mundo. Em 2014, durante a apresentação do David Guetta, uma surpresa para os brasileiros: o DJ e produtor francês anunciava a estreia do Tomorrowland no Brasil, no ano seguinte. Esse foi um grande momento para a cena eletrônica no Brasil. Após a estreia, o festival foi realizado só mais uma vez, em 2016. A expectativa para mais edições do festival eram grandes e apesar do Tomorrowland ter feito um contrato de 5 anos com a Arena Maeda, o alto custo de produção do festival impossibilitou novas edições. 

Extra: Awakenings 

Bom, já sei o que você está pensando, “não me lembro de ver o Awakenings por aqui”. Realmente, o Brasil nunca recebeu uma edição do festival holandês, que reúne grandes nomes do techno, mas faltou pouco para uma edição brasileira. Após o fim da Tomorrowland Brasil, a Plus Talent, organizadora do festival belga por aqui, anunciou 4 grandes festivais, um deles era o Awakenings, mas de fato isso nunca saiu do papel. Infelizmente!

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