Música eletrônica, Rock e Hip Hop: um trisal maravilhoso! Brincadeiras à parte com o poliamor, não dá pra negar: entrelaçar Techno e House com essas outras duas vertentes é sempre uma boa pedida. Não é exagero. Há algumas ramificações super famosas que bebem dessa água misturada: Ghetto Tech, Indie Dance, Electro, Tech House e por aí vai.
Aliás, é um total de zero surpresas encontrar produtores e DJs que gostam das três coisas. É o caso de Dani Borges. Natural de São Paulo, ele viveu alguns anos nos Estados Unidos, onde moldou seu gosto musical, e hoje como produtor já conquistou algumas posições importantes nas charts do Beatport, como a #6 do chart de Progressive House e a #11 no Melodic House & Techno. Nada mal.
Com tanta destreza na arte de criar música, decidimos trocar uma ideia com ele para saber como colocar referências musicais tão marcantes como Rock e Hip Hop de forma cirúrgica nas bases dançantes. Vem ver!
Dani Borges
Dica 01: Busque entender a mensagem da Música.
Se é um heavy metal de mosh pit ou um R&B cada musica te faz sentir algo diferente. Entender o propósito da referência vai te ajudar na sua criação. Quando está trabalhando em um remix ou bootleg é sempre bom pesquisar as letras entender se aquela é a mensagem que você realmente quer passar.
Dica 02: Baterias do Hip Hop e melodias do Rock
O bom da música eletronica é que na hora da produção temos um leque infinito de instrumentos e possibilidades. Não é novidade que Rap e Hip-Hop dão grande importância para os graves. Uma das minhas maiores inspirações é o Questlove integrante do The Roots. Nos gêneros que gosto de produzir melodias envolventes são essenciais. Busco muita inspiração nos riffs de Rock. Red Hot chilli peppers, Rage against the Machine e Queens of the Stone Age são alguns bons exemplos. John Frusciante guitarrista do RHCP já se aventurou no mundo eletrônico, recomendo muito buscar alguns dos trabalhos dele.
Dica 03: Use a abuse dos midis
Uma vantagem de buscar inspiração nesses gêneros é a facilidade de encontrar material na internet. Gosto muito de buscar midis e brincar com timbres mais eletrônicos. É uma maneira legal de sair da zona de conforto e fazer algo diferente, além de ser uma ótima forma de estudo. Sempre sai alguma coisa que consigo aproveitar em uma composição original.
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