Segundo vinil na conta: Mau Maioli no VA da Concreta Sala

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Por em 14 de julho, 2021 - 14/07/2021

Quem acompanha o cenário underground nacional, pode ter se deparado com os trabalhos de Mau Maioli, já que eles vêm conquistando um importante espaço nos catálogos brasileiros. O DJ e produtor gaúcho atua como produtor há quatro anos e desde lá coleciona lançamentos através de selos como Prisma Techno, Prototype, Warung Recordings, Egothermia e pela própria Levels Records, onde realiza o trabalho de curadoria. 

Nesses anos de estrada, sua assinatura foi passando por um processo de evolução, transitando naturalmente para as nuances do Indie Dance, gênero que hoje é um dos pilares da sua identidade. Suas atmosferas retro-futuristas e a habilidade de trabalhar timbres vintages e sonoridades de vanguarda acabou por chamar a atenção da Concreta Sala, loja de discos baseada em Miami que agora reforça seus passos como gravadora.

Já em sua compilação de estreia do catálogo, intitulada PROIBIDŒ, o selo brasilo-americano comandado por Priscilla Cavalcante abre alas com o relançamento da faixa “Drop Your Guns” do multi instrumentista El Presidente Hi-Fi, e com ela, três remixes assinados por Mau Maioli, Sisto e Hugo Frasa, acompanham o trabalho.

Mau Maioli conta que a história com a PROIBIDŒ foi, desde o começo, muito inusitada. “Teve muito suspense até receber o convite e entender como iria funcionar todo o projeto. Fiquei sabendo dos outros participantes poucas semanas antes do lançamento e toda essa conexão criada com a Pri e o Matheus tem sido realmente inspiradora. Já foram alguns dias de ligações e muita conversa e troca de experiência – por enquanto virtual – feitas”, revela.

Este primeiro episódio da PROIBIDŒ é lançado tanto em formato digital, como também em formato vinil, distribuído pela renomada distribuidora e gravadora holandesa Bordello A Parigi.  Na releitura de Mau Maioli para “Drop Your Guns” — que traz em sua forma original uma pegada voltada para o Techno oldschool — vemos uma roupagem oitentista e ao mesmo tempo contemporânea, compreendida entre um bassline sequenciado e batidas que reverberam as sonoridades marcantes do New Wave/Italo Disco, resultado de um remix desafiador.

“A estética do som obviamente se refere muito aos anos 70 e 80 de onde busco trazer timbres que lembram essa época, mas que ainda assim demonstram um ar de contemporaneidade. Pegar uma música em sua versão final e ter que destrinchar ela sem ter os stems separados de cada elemento me colocou em um lugar de criação onde ainda não havia explorado”, adiciona. Confira tudo na íntegra:

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