REVIEW | VEJA COMO FOI A ESTREIA DO FESTIVAL ELEMENTS OF LIFE EM CURITIBA

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Por em 21 de novembro, 2018 - 21/11/2018

 

Uma das estreias mais esperadas de novembro, era a edição do festival Elements Of Life em Curitiba. A Groove Mag esteve presente na festa, e nesse review vamos contar nossa percepção do evento. Lembramos que essa foi a nossa visão e que pode ser diferente para cada um que compareceu a festa.

 

Uma incerteza ficou no ar com relação a estreia do festival em Curitiba, muitos não sabiam o que esperar, a dúvida era se o festival atingiria uma qualidade já exigida pelo público a muito tempo em outros festivais. Até por ser a primeira edição do festival, e no início pouco se sabia da história e o que o festival iria proporcionar, mas podemos dizer que o festival superou a expectativa.

 

O festival foi realizado na Usina 5, um complexo de galpões construído a mais de meio século que abrigou as duas últimas edições da Tribaltech e também da Kubik. Foram 12 horas de eventos com mais de 20 DJs, entre os principais estavam Claptone, Gui Boratto, Hector, Sharam e Yaya.

 

 

Estrutura

 

A estrutura do evento foi compacta, mas com três palcos: O principal Superclub Stage atingiu bem sua meta de abrigar o público geral, havia um bar que ficava atrás do público, para não atrapalhar a pista de dança. O backstage ficou proporcional a pista, com uma área que abrangia não somente atrás, mas também as laterais do palco, deixando a estrutura do back bem espaçosa e com uma decoração única, com bar próprio, salão de beleza e banheiros.

 

 

 

Outro palco foi o Elements Stage que apresentou o coletivo 4×4 e o núcleo Redoma com seus artistas performáticos ambos de Curitiba, esse palco teve sua própria estética com sua característica ousada e durante toda noite permaneceu cheio.

 

 

 

O terceiro palco foi o Life Stage que ficava bem na entrada oficial do festival, podemos dizer que era o palco de boas-vindas, com decoração própria que deixou o ambiente bem marcante. Quem abriu o palco foi o núcleo curitibano Laguna que aqueceu para um dos projetos mais esperados por nós, os Vatos Locos – coletivo espanhol liderado por Hector e seguido pelos djs David Gtronic, Randal M, Floog e Chad Andrew. O projeto estreou em 2015 no BPM Festival como uma festa sem headliner e ganhou o mundo passando por clubs de Ibiza até Berlim. Podemos dizer que foi um acerto grande do EOL em trazer a estreia desse coletivo para o Brasil, pois o som é bem alinhado com o que o público de Curitiba gosta em se tratando de Tech House e Techno.

 

 

 

A estrutura no geral estava bem alinhada com o tamanho de cada palco e do festival em si, teve uma área de descanso central onde havia loja com produtos do festival e bancos para descanso (nessa parte posso dizer que poderia ser maior este espaço, pois como em nenhum palco havia bancos para descanso, em certo momento este espaço ficou bem aglomerado). Os banheiros na parte externa eram unissex, assim como no backstage, porém sem filas, e com papel higiênico, pelo menos em todos os momentos em que fomos ao banheiro.

 

 

Sobre os bares que atendiam aos palcos Life Stage e Elements Stage, em nenhum momento percebemos filas e aglomeração, o fluxo de atendimento foi normal durante a noite e a venda de bebida era feita através da compra de fichas com atendentes moveis que andavam pelo festival.

 

PONTOS POSITIVOS 

Filas

Desde a entrada, passando por bares e pelo banheiro não encontramos filas, ponto muito positivo pois é difícil um festival não ter esse problema em nenhum desses três pontos.

 

 

Cenografia

A decoração dos palcos e do festival como um todo nos impressionou muito. Vimos painéis de LED no palco principal e em quase todo o backstage, o que dava uma magia sem igual, sem contar a estrutura que lembrava a marca do EOL que ficava bem no centro na cabine do DJ. Já no Elements Stage, o toque especial como já foi comentado foram as performances artísticas ao lado do palco.

 

 

 

Claro a cenografia do palco Life stage não deixou a desejar, com painéis de LED como no palco principal, o palco teve sua própria alma, com a marca EOL centralizada bem atrás da cabine do DJ, posso dizer que casou bem com o que o palco quis passar.

 

 

Soundsystem

O que mais nos impressionou no evento, com certeza foi a qualidade do soundsystem da pista principal, que contou com sistema de áudio da Gabisom, mesma fornecedora de festivais como o Rock In Rio. A qualidade do som era tão boa que era impossível ficar parado e era comum ouvir as pessoas na pista elogiando a qualidade do som.

 

Artista

 

 

Entre os artistas podemos destacar as apresentações do brasileiro Gui Boratto, que apresentou seu live voltado ao Techno, eu mesmo não o via desde da última Tomorrowland no Brasil e posso confessar que me surpreendi, achei perfeito do início ao fim.

 

Outro destaque foi o Sharam que embalou a pista até a uma e meia da manhã, seguindo a linha de Gui Boratto mais depois alinhando ao seu estilo próprio.

 

No meio da noite o palco principal contou com Claptone um artista completamente na linha comercial, o que não agradou muito algumas pessoas por quebrar a linha que se seguia no palco, mas foi seguido pelo belíssimo Tech House do DJ YaYa que fechou o palco com maestria mesmo sem o DJ Waff que faria B2B com ele. Waff era um grande nome esperado no festival, porém condições meteorológicas fizeram que seu voo chegasse com atraso em SP, consequentemente não chegando a tempo de tocar no festival em Curitiba.

 

PONTOS NEGATIVOS

Bem, o ponto negativo do festival fica por conta dos preços dos bares, que tinha água sendo vendida por 10$, cerveja por 15$, dose de gin por 40$ entre outras opções de bebidas que tinha seus preços bem elevados. Comparamos com os preços de festivais da região como a Tribaltech e vimos que os preços de algumas bebidas estavam até maiores. Em nossa opinião o festival poderia chegar com um preço mais acessível, pelo menos na água, algo que já é um pedido do público para diversos festivais do Brasil.

 

Ao todo podemos dizer que o festival superou nossas expectativas e a do público. Esperamos o anúncio da segunda edição do festival aqui em Curitiba e desejamos que a edição de Maringá tenha tanto sucesso quanto a de Curitiba.

 

Em Maringá o festival acontecerá dias 14 e 15 de dezembro, no Fashion Hall, e contará com nomes como: Cat Dealers, Ellie Klotz, Blancah, Dashdot, Shadow Movement, Gui Boratto entre outros.

 

 

 

 

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